Nesta quinta-feira (20), às 17h51, o inverno começa oficialmente no Brasil, marcando o início de mudanças no clima e nas temperaturas ao longo dos próximos meses. A estação mais fria do ano é iniciada pelo solstício de inverno, o momento em que a Terra está no ponto mais distante em relação ao Sol.
A previsão do tempo para os próximos meses de inverno foi desenvolvida pelos meteorologistas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Com a chegada do inverno, espera-se uma estação menos chuvosa em quase todas as regiões do país e uma ligeira queda nas temperaturas. Entretanto, massas de ar de origem polar podem causar quedas acentuadas de temperatura por alguns dias, funcionando como ondas de frio inversas.
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Como sempre, o inverno é caracterizado pela menor incidência de radiação solar, o que resulta em quedas gerais nas temperaturas. Além disso, a chegada de massas de ar frio pode fazer com que, em algumas regiões do Sul e Sudeste, as temperaturas médias fiquem abaixo de 22 ºC. No entanto, não se espera que o inverno seja rigoroso.
Segundo o Inmet e o Inpe, “temperaturas acima da média histórica são previstas para a região Sul na maior parte do inverno, especialmente no Paraná, onde são esperados os maiores valores”. O Brasil está atualmente em um estado de neutralidade, sem a influência de El Niño ou La Niña. Contudo, já se observa um rápido resfriamento das águas do Pacífico Equatorial Oriental, indicando a possível formação de La Niña.
Inverno tem início no Brasil e La Niña poderá ocorrer
Os meteorologistas estimam que há 48% de chance de o estado de neutralidade continuar durante o inverno de 2024. Se a La Niña se formar, isso deverá ocorrer nos meses de julho, agosto ou setembro, o que pode levar a um aumento de precipitações no Norte e Nordeste.
No Rio Grande do Sul, as chuvas em 2024 têm sido um ponto de atenção, causando repercussão nas redes sociais. A região, conhecida por suas variações climáticas, pode enfrentar períodos de precipitação mais intensa, principalmente devido à influência de sistemas frontais que se deslocam pelo estado. Esses eventos podem causar impactos significativos na agricultura local. A previsão é que, mesmo com a estação menos chuvosa em todo o Brasil, o Rio Grande do Sul poderá ter episódios de chuva que exigem monitoramento contínuo.