Venho acompanhando a Maria Silvia Bastos Marques desde 2016 e de uns tempos pra cá (mais precisamente, desde 2020) ela vem se engajando em alguns temas que não são, digamos, a “praia” dela, como segurança pública, preservação ambiental e renovação política.
Dadas as atitudes da economista e conselheira independente, ela só está esperando o momento certo para, eventualmente, se lançar candidata à Presidência da República ou ao governo do Rio de Janeiro. Não é normal uma economista renomada se envolver em temas alheios à sua área a menos que ela esteja envolvida num projeto político.
Talvez o PSD seja a eventual “casa” do projeto Maria Silvia, além do fato de que suas amigas e aliadas, a jornalista e ativista Luana Tavares e a ex-senadora gaúcha Ana Amélia Lemos, estarem filiadas ao PSD, e o partido Novo, visando crescer e superar a cláusula de barreira, possa embarcar no projeto Maria Silvia por afinidade ideológica. O poderio da legenda (PSD) poderia alavancar Marques, transformando-a num novo Dória ou num novo Marçal (mas sem as polêmicas deste).
Caso ainda tenha dúvidas, é só colocar no Google “Maria Silvia Bastos Marques” e ver a aba de notícias.
A cassação de Lula e Alckmin e o vácuo bolsonarista abrirá uma janela na qual o projeto Maria Silvia poderá ser posto em prática e, a depender do carisma de Marques, vingar.
Quem viver, verá.