Realmente vi esse caso da multiprogramação, e pensei a mesma coisa que "se liberar, triplicarão as igrejas"*. Nesse caso a solução simples seria: libere DESDE QUE NÃO TERCEIRIZE a programação. Já acaba com o problema na raiz.
Ou faria até melhor nesse caso, como vi nos line-up de cidades como Nova York, Los Angeles. Os canais religiosos estão só em determinada faixa, não estando na mesma dos outros comerciais. Como esses canais não requerem qualidade mesmo, espremam todos em sinais com até 6 e boa. E os outros comerciais (SBT, Globo, Record, RedeTV, Gazeta e Band) teriam a obrigatoriedade de ter SOMENTE programações deles, vai: um de memória, um de notícias locais, transmissão alternativa (como no Brasileirão, Copa do Mundo, Olimpíadas) etc.
E outra coisa, alguns casos que li falando "acordo com prefeituras, governos locais para criação de programas educacionais, como documentários e aulas". Vamos ser pé no chão? Quem vai ligar a televisão para assistir aula em 2024? Conhecem alguém que ficava o dia inteiro, durante a pandemia, assistindo aula nos canais adicionais da Cultura e Rede Vida, sendo que hoje temos todas as facilidades na internet, onde podemos assistir aulas quando e como quiser?
O que estou falando não é questão de lado político A ou B (não quero mesmo falar disso, porque esse tópico não é lugar para isso), mas quem achar que em 2024 alguém assiste aula na televisão - com todas facilidades que temos hoje na internet - acha que ainda estamos em 1960 com a criação da C2 Cultura.
* migração AM pra faixa estendida da FM está indo pra esse lado