Eu temo também pela manutenção do videocassete, os modelos que tenho são uma dor de cabeça pra manter funcionando. Plástico envelhece, fica quebradiço e as engrenagens quebram.
O meu Sony aconteceu exatamente isso com as peças internas: enrijeceram. Quebrou as engrenagens. Levei pra um mané concertar, e o palhaço chegou a colocar cola (cola!!!) em uma das peças. Coloquei pra vender por piada, e acabou que um cara aí comprou, pegou peças de outro, e está rodando liso na casa dele. Eu mesmo não queria o aparelho mais, pela impossibilidade de encontrar quem fizesse limpeza interna. Estava um caos de empoeirado por dentro.
Aí eu tenho um Panasonic guardado que, infelizmente, não tem mais o controle remoto. Estou pra buscar na internet um app de controle remoto que seja compatível com ele, mas como raramente uso, sempre deixo pra depois.
A lição aprendida é que, mesmo tendo passado alguns VHSs pra digital, você nunca sabe quando vai precisar da tecnologia pra "acessar" alguma coisa antiga. De vez em quando alguém da família descobre uma fita aqui e ali, e precisa de algum lugar pra ver. Eu também tenho alguns filmes que nunca foram lançados em DVD. Sem contar que tem gente que esquece todas as limitações técnicas e desafios pelos quais passávamos num passado relativamente recente: lembra de Pal, Pal-M, NTSC, etc? Um amigo se mudou pra outro país, levou fitas para serem digitalizadas lá, e ninguém tinha um aparelho que lia os VHSs gravadas com sistema brasileiro. Aparecia tudo preto e branco. Resultado: teve que trazer pro Brasil e achar alguém que fizesse boas digitalizações por aqui. E eu já falei pra um monte de parente que não tenho mais VCR porque estavam querendo fazer meu aparelho de parque de diversões e, como vc observou, essas coisas envelhecem e quebram. Tem gente que já veio com fita mofada pra mim, querendo que eu desse jeito. Não dá, né?
Até acho VCR um conceito interessante, mas hoje em dia não dá mais. Porém confesso que eu compraria um modelo novo caso algum gênio aí promovesse um daqueles Kickstarts pra angariar fundos pra fabricar uma nova peça mais integrada com a tecnologia dos dias de hoje.
240 linhas. Se fosse um aparelho S-VHS aí seriam 420.
Mas é só pra ver uma vez e gravar em cima.
Já passei por isso, troco de aparelho de tempos em tempos.
E a Vivo continua dando aquela de joão-sem-braço: apesar de constar desde 3/1 que o débito automático está cancelado (por motivos explicados na página anterior) ainda tentaram enviar pro banco no dia 4, quando veio email dizendo que não conseguiram e que era pra eu procurar o gerente ou pagar usando o código de barras.
Confesso que não sei se já vi ou tive acesso à um S-VHS. VHS é uma coisa assim da minha infância já que na pré adolescência eu tinha DVD.
Mas agora eu sei quem é que compra VHS virgem numa loja que fica no caminho do meu trabalho: você!
Abre reclamação na Anatel. Eles demoram mas consertam.