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É por isso que faltam moderadores neste fórum, pra colocar ordem na casa.
Eu não desrespeitei as regras do fórum e nem ninguém. Não pode criticar um governo? Estamos falando de uma tv que é administrada pelo governo federal, não? Então óbvio que vai ter política nas discussões.
 
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E cadê o tão prometido sinal DRM? Nunca mais se falou nada:
 
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Caramba !!! Um ano se passou e lembro muito bem como fosse ontem. ( RS )
E para não infringir as regras por aqui vou postar um vídeo e uma informação lá no local adequado sobre notícias do rádio .
 
Membro conhecido
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Eu não desrespeitei as regras do fórum e nem ninguém. Não pode criticar um governo? Estamos falando de uma tv que é administrada pelo governo federal, não? Então óbvio que vai ter política nas discussões.
Nem eu, pois quem mais desrespeita regras são os mesmos que acusam... quem não respeitam as regras! Basta alguma crítica sobre EBC (que é do governo) e lá vêm defensores do atual, inclusive com seus emojis (vômitos ou raiva) pra defender o indefensável. E os mesmos vêm com história "ah, eu não discuto com política, religião e futebol", que nada mais com medo de chamar político, religioso e o pessoal do futebol, quando são pegos em suas falcatruas ou declarações controversas (quando envolve seu ídolo), de ladrões ou canalhas.​
E cadê o tão prometido sinal DRM? Nunca mais se falou nada:
Caramba !!! Um ano se passou e lembro muito bem como fosse ontem. ( RS )
E para não infringir as regras por aqui vou postar um vídeo e uma informação lá no local adequado sobre notícias do rádio .
Verdade! O DRM feito em teste nas ondas curtas pela Rádio Nacional OC 11780 MHz (que poderia ser usado como retransmissão para emissoras FMs em todas as 26 capitais, sem necessidade de uso por via satélite, pois o sinal atingia toda a América do Sul com apenas 1kW e no futuro aumentar mais a potência) simplesmente não foi pra diante nem por via estatal e nem comercial.​
 
Membro conhecido
Feb
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Ps: "Cadê o transmissor que deveria ter sido instalado em Campinas e em Belo Horizonte? Nem eu sei aonde foi parar. Falo isso porque a dança das cadeiras na diretoria de engenharia está tão grande, que um dia você é gerente, outro dia, nomearam um cara (que nem engenheiro é) pro seu lugar."

Colega, ouvi falar por aí que a cidade de Jundiaí seria também uma das contempladas, pela EBC , também com um transmissor.
E procede tal informação ou não?
Grato.
 
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Colega, ouvi falar por aí que a cidade de Jundiaí seria também uma das contempladas, pela EBC , também com um transmissor.
E procede tal informação ou não?
Grato.
Até aonde eu sei, não seria.
A não ser que instalem algum repetidor lá no Pico do Jaraguá, que (salvo engano) tem alguma visada pra Jundiaí.
 
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Os três dias que abalaram a EBC​


10/06/2025
Artigo-1747x1165.jpg

Por Carol Barreto, jornalista concursada da EBC desde 2013


O bom e velho Lênin certa vez disse, não exatamente com essas palavras, que na luta de classes há anos que parecem séculos, se arrastam e nada acontece, enquanto há dias que valem por agitadas décadas em razão do ritmo alucinante da luta de classes. Na última semana, entre quarta (4/6) e sexta-feira (6/6), vivemos essa experiência de aceleração extrema dos acontecimentos na EBC. Parafraseando John Reed, eu diria que tivemos nossos “três dias que abalaram a EBC”. Vou tentar descrever cronologicamente o que rolou para ninguém se perder… o que não é tarefa fácil.

Tudo começou na quarta-feira (4), data que a Frente em Defesa da EBC e da Comunicação Pública definiu para fazer a instalação popular dos comitês de participação social da empresa, cujos membros estavam eleitos desde novembro do ano passado e vinham sendo enrolados pela empresa e pelo governo. Cansada desse eterno banho-maria, a Frente foi para a ofensiva e essa instalação simbólica dos comitês, definida pelo professor Murilo César Ramos como uma demonstração saudável de rebeldia, já era vitoriosa antes mesmo de acontecer: quando foi anunciada, a EBC correu para convocar a instalação do Comitê de Participação, Diversidade e Inclusão (Cpadi) para a semana seguinte, dia 11/6. Ninguém explicou como essa instalação se daria, uma vez que o Comitê Editorial e de Programação (Comep), cujos membros também fazem parte do Cpadi, necessitavam de uma canetada de Lula para serem nomeados. O que nos aguardava seria uma instalação pela metade dos comitês? Agora nunca saberemos, porque, conforme dito inicialmente, tudo se acelerou bastante essa semana.

Seja como for, além de vitoriosa, a instalação popular dos comitês foi um lindo momento, um verdadeiro exorcismo do golpe que em 2016 pôs fim à possibilidade de a EBC fazer comunicação pública – afinal, sem participação social, não há comunicação pública. Diversas entidades, movimentos sociais e estudantes estiveram presentes àquele “saudável ato de rebeldia”, dando a dimensão da importância da EBC ainda hoje, depois de todas as tentativas de apequenamento pelas quais vem passando nos últimos anos. Para quem quiser saber mais sobre a instalação popular, basta ler https://ouvidoriacidadaebc.org/inst...empresa-convocar-a-primeira-reuniao-do-cpadi/.

Na quinta-feira (5), logo pela manhã, começou a circular nos grupos de whatsapp dos trabalhadores da EBC uma carta de demissão da agora ex-diretora de Administração e Finanças da empresa, Sabrina Gabeto. A carta foi colocada por ela no SEI, um sistema ao qual qualquer cidadão tem acesso. Não haveria problema nisso se a missiva não fosse uma verdadeira carta-bomba: nela, em síntese, a agora ex-diretora de finanças da EBC afirma que não tem dinheiro para nada na empresa, culpa outros diretores por isso e diz que a Secom e o governo não têm projeto para a EBC – sobre esta última afirmação, ela está coberta de razão. De onde eu observo os acontecimentos, me parece uma tentativa desesperada de Sabrina de livrar o próprio CPF de responder pela situação falimentar da EBC – decorrente, em última instância, do arcabouço fiscal. A treta foi parar na coluna do Lauro Jardim: https://oglobo.globo.com/blogs/laur...te-problemas-orcamentarios-se-agravarao.ghtml.
Acontece que é impossível alguém se desvincular dessa forma de uma diretoria à qual pertencia até ontem – e que por esse pertencimento inclusive acaba de embolsar um generoso bônus aprovado para os diretores pelo cumprimento das metas que eles mesmos fixaram. Tudo na vida tem ônus e bônus, mas várias dessas figuras que chegam para administrar a EBC governo após governo só querem o bônus dos altos salários, cargos, diárias, viagens e status. Responsabilidades, esse pessoal costuma passar adiante…

Sabrina afirma em sua carta que não vai continuar na diretoria da EBC para não correr o risco de arranhar uma suposta reputação que teria adquirido participando de governos dos mais variados matizes políticos. Aqui, ela assume sua condição – que não é só sua na diretoria da EBC – de burocrata cujo plano é fazer carreira em cargos de alto escalão em estatais, seja em que governo for ou a que projeto político servir. Vai vendo… é esse tipo de pessoa que o Governo Lula 3 escalou para conduzir a comunicação pública no país. Algo de errado não está certo… mas os fracassos são sempre culpa da hostilidade e resistência dos trabalhadores. Qualquer semelhança com a cantilena neoliberal mais sem vergonha não é mera coincidência…

Essa bomba caiu no colo dos trabalhadores da EBC, que lutam há mais de uma década por um Plano de Cargos e Salários (PCR) que os valorize e que hoje sofrem os efeitos da falta de concurso público após a realização de dois PDVs no governo golpista de Temer. E se transformou em luta na data em que coincidentemente, pela primeira vez desde que assumiu o cargo na Secom, o ministro Sidônio Palmeira tinha uma agenda nas dependências da EBC. Ele foi recebido com aglomeração de pessoas, cartazes e faixas que reivindicavam a volta da participação social na empresa e a implementação do tão batalhado PCR.

Após ouvir as reivindicações apresentadas pelos sindicatos de jornalistas e radialistas, o ministro se comprometeu com a instalação célere dos comitês de participação social. Nesse caso, falou e disse – na manhã seguinte, menos de 24 horas depois, o presidente em exercício, Geraldo Alckmin – o mesmo que defendera o fechamento da EBC na época do golpe – já havia nomeado os eleitos depois de uma longa espera que até ali durara seis meses. É impressionante como um pouco de vontade política move montanhas, não é mesmo? Sobre o PCR, o ministro se comprometeu a buscar os recursos necessários à sua implementação, mas pontuou que o cenário econômico é difícil por causa do arcabouço fiscal – esse nome bonito com o qual Haddad resolveu rebatizar o genérico do teto de gastos de Temer.

Continua...
 
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Continuação...

O ministro, apesar da pouca familiaridade com as questões da EBC, estava indo bem até este momento. Mas como nessa empresa raramente as coisas terminam bem, ele se arvorou a dizer que a EBC era muito importante para melhorar a imagem do governo… comunicação pública? Passou longe! Para o governo progressista que ajudamos a eleger somos tão somente uma Radiobrás de luxo, vocacionada a defender a imagem do governo – coisa que nem os publicitários e marqueteiros da Secom parecem saber como fazer. Esse é um daqueles momentos em que você se pergunta se é melhor ouvir isso ou ser surdo… e confesso que não tenho resposta para essa pergunta. A declaração foi parar nas páginas do jornal “O Globo”, desta vez na coluna de Bernardo Mello Franco: https://oglobo.globo.com/blogs/bern...ar-ebc-para-recuperar-imagem-do-governo.ghtml.

Esse governo, infelizmente, não entende – ou não quer entender – algo básico: o que disputa hegemonia na sociedade é comunicação pública, não a estatal. É através do jornalismo público e do entretenimento, de bons programas de debates – hoje bem escassos na nossa programação – que vamos conseguir disputar as consciências das pessoas para os valores progressistas que, em geral, são o que leva as pessoas a votar em candidatos progressistas. Isso se chama soft power. Se não fosse assim, na sutileza, não seria soft. Mas parece que o pessoal do governo só curte o heavy power das transmissões de eventos governamentais, que só falam para convertidos. Comunicação estatal é algo destinado a atrair a atenção de um público menor e bem fechado politicamente: os fãs de Lula ou Bolsonaro. Para o restante dos reles mortais, é algo chato e engessado – por mais bem feito que seja, é uma questão de natureza.

Por essa razão, acredito que os trabalhadores da EBC devem avançar para a defesa de que a parte pública da empresa migre para o guarda-chuva do Ministério da Cultura, deixando a parte estatal para a Secom administrar. Assim, fica todo mundo feliz. Na última transição de governo, uma parte de nós tinha receio de assumir essa defesa por medo de que no Minc a gente pudesse ter dificuldade com recursos financeiros. Pois bem: ficamos na Secom e o dinheiro acabou do mesmo jeito. Esse é o destino de todas as áreas de governo enquanto a Faria Lima definir a política econômica do país. Então, se é para ficar sem dinheiro, pelo menos que seja com autonomia, sem dirigismo estatal, com participação social e real empenho em trazer diversidade para a comunicação pública. No Minc, teríamos tudo isso. Casa, comida e roupa lavada. Por mim, eu já arrumava minhas malas hoje mesmo…
Pensa que acabou? Na-na-ni na-não! Acordamos na sexta-feira (6) sob o impacto desta apuração do Lauro Jardim: https://oglobo.globo.com/blogs/laur...-na-secom-traicao-e-deficiencia-tecnica.ghtml. Imagina a torta de climão na diretoria da EBC… Nosso presidente Jeansley Lima, quando da demissão da única diretora que dialogava conosco, postara em suas redes sociais uma foto com todos os diretores – menos ela – onde se lia “tbt da lealdade, tbt da parceria”. Um ato digno de seu grau de maturidade. Mais que amigos, brothers. Só que a carta da Sabrina deve ter azedado o relacionamento entre os brothers e a cabeça a prêmio da vez parece ser a do Jeansley, que outro dia ganhou uma medalha pelos “bons” (?) serviços prestados na EBC. Não que isso valha tanto assim, né? Comenda por comenda, até o Adriano da Nóbrega, notável miliciano do Escritório do Crime, tinha uma para chamar de sua. Esse tipo de medalha costuma falar mais sobre quem entrega do que sobre quem recebe. Agora, com medalha e tudo, eu apostaria que o clima é de dedo no cu e gritaria depois da eliminação bombástica da BBB Sabrina.

Será que Jeansley se segura depois dessa pataquada? Não sei. Eu, se fosse o Sindônio, demitia toda essa diretoria instagramável e sem nenhum projeto para a EBC e zerava o game, começava tudo de novo. Esse me parece um final mais promissor para a epopeia da semana passada. Seria, de certa forma, uma admissão de culpa por ter montado uma péssima diretoria – mas nesse caso a culpa seria do Secom anterior, Paulo Pimenta, então não vejo grandes problemas. O que não dá é para continuar do jeito que está. A comunicação pública agoniza enquanto cada um dos diretores da EBC brinca com seu brinquedinho predileto: uns com o “Sem Censura”, outros com as redes sociais da empresa, outros de fingir que fazem jornalismo público interrompendo jornal pra colocar coletiva de governo… e assim vamos. Eu sei que na EBC o porvir sempre pode ser pior que o presente, mas se trouxerem uma nova turma de gente problemática, pelo menos serão problemas novos. A ver… a bola está com Sidônio. Tudo pode acontecer… inclusive nada. Mas tomara que aconteça algo.

O mais triste nisso tudo é ver que a diretoria que tinha que ser responsável por uma guinada na comunicação pública capaz de consolidar de vez a EBC não se mostra à altura do desafio. Muito pelo contrário. Desse jeito, se em 2026 a extrema-direita ganha a eleição, lá vamos nós para a berlinda de novo. Não que eu ache que algum governo vá acabar com a EBC, mas o terrorismo desse discurso volta. Nosso apequenamento também. Vão mais uma vez fazer água da missão pública e usar a nossa estrutura – que é respeitável – para fazer propaganda de governo.

Daqui de onde observo, me parece que a grande questão é que Lula e uma parte do “núcleo duro” dirigente do PT desacumularam muito sobre a importância da comunicação pública desde o golpe de 2016. Para eles, a empresa parece ser hoje um elefante branco – ou “estorvo”, nas palavras da ex-diretora demissionária. É como se a EBC não tivesse dado certo – antes mesmo que se esgotasse a tentativa de fazer dar certo, que ocorreu, com avanços e recuos, no período que vai de 2008 a 2016. Honestamente, não sei o que esperavam da empresa. Na conversa com alguns burocratas que passaram por gestões aqui, às vezes se nota um ressentimento muito pouco razoável pelo fato de a EBC não ter impedido o golpe. Mas isso era pedir da empresa algo impossível. E olha que ela foi usada nessa direção, o que nós, trabalhadores e sociedade civil, apontamos lá atrás. Acho injusto culpar a EBC por um impeachment que foi resultado do cansaço da classe dominante diante da conciliação de classes dos governos petistas. Eles queriam a “ponte para o futuro”, e conseguiram diante de um governo que, acuado, fez a política econômica derrotada na eleição. Quando precisou de mobilização popular para defender seu mandato, Dilma não a teve. “Eu vejo o futuro repetir o passado”. Não sei por que estudamos História se ninguém aprende nada com ela…

Aí o Lula, que depois da injusta cadeia que pagou poderia ter desacreditado de tanta coisa, foi desacreditar justo da EBC. Poderia ter desacreditado da conciliação de classes num cenário em que nossa classe dominante disse com um golpe que não havia espaço para conciliar… poderia ter desacreditado de que é possível governar em tempos de extrema-direita forte e orçamento secreto da mesma forma que em 2010… poderia ter desacreditado das propostas econômicas que levam seu governo a implementar a política econômica dos derrotados na eleição, como fizera Dilma… seria ótimo se o presidente tivesse desapegado desses credos nefastos. Mas não: ele desacreditou da comunicação pública. Sei que seu entorno não ajuda e que tem até gente da diretoria da empresa que diz que a EBC só dá problema e deveria ter sido extinta – mas essas próprias figuras não abrem mão dos carguinhos, altos salários e bônus de diretoria, né? Enfim… acho – só acho – que Lula deveria desconfiar um pouco desse tipo de narrativa, ainda mais considerando o grau de cara-de-pau dos mensageiros, que dizem que a empresa é um problema, mas seguem se locupletando com suas vantagens. Mas quem sou eu na fila do pão para achar alguma coisa, né?

Fonte: https://ouvidoriacidadaebc.org/tres-dias-abalaram-ebc/
 
Jun
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A dona Carol Barreto não entende que ela também é parte do problema mas infelizmente ela seria do tipo de pessoa que jamais estaria preparada para ouvir uma crítica sobre si mesma.
Mas enfim, vida que segue.
 
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