Teria sido uma boa mesmo se a Atlântida tivesse entrado em 107,1, e não apenas o Pretinho Básico, programa que acho muito legal e que merecia ter ficado na RIC até quando mudaram para Jovem Pan News. Alegaram baixa audiência, mas, convenhamos, com o péssimo sinal da rádio, fica difícil acompanhar qualquer conteúdo ali. E aproveitando o tópico, a capital já tem quatro emissoras em FMe, mas quase não vejo rádios com essa faixa por aí. Alguns celulares até têm, mas a maioria só tem a faixa convencional, isso quando trazem rádio.
O mínimo que eles poderiam ter alegado era exatamente isso que você disse.
O péssimo sinal da rádio.
Mas o que poderia ter pesado contra a permanência do Pretinho Básico na antiga RIC FM 107,1 poderia ter sido a parceria de longa data do conglomerado da família de Mário Gonzaga Petrelli com o Grupo Jovem Pan, da família do Dr. Paulo Machado de Carvalho, o Marechal da Vitória, e de seu filho, Antônio Augusto Amaral de Carvalho, o Seo Tuta.
A Jovem Pan é parceira da RIC desde 1994 com a antiga Cidade FM de Curitiba se tornando uma das primeiras afiliadas da então Jovem Pan 2, hoje Jovem Pan FM, e a antiga Rádio Independência de Curitiba foi inclusive afiliada da então Jovem Pan 1, hoje Jovem Pan News, presente nos 107,1 FM de Curitiba, inclusive com o projeto esportivo multiplataforma do Grupo RIC, o RIC Esporte Clube.
Eu, particularmente, adoraria muito ver o Grupo Amarildo Lopes (dona das afiliadas da CBN em Curitiba e Londrina, da afiliada da Mundo Livre em Londrina, da Norte FM de Londrina e da afiliada da Rádio T em Londrina) ou o Grupo SIRA (dono da Caiobá, da Difusora de Curitiba e da Ouro Verde Easy) fechando algum acordo com a RBS, que é a dona da marca Atlântida, que tem as afiliadas catarinenses controladas pela NSC, a antiga RBS catarinense. Se fosse a SIRA fechando com a RBS, poderia ser no lugar da Difusora de Curitiba, o que faria com que toda a grade jornalística da Difusora migrasse para a Caiobá, que aumentaria seu espaço jornalístico em uma rádio popular/hits e que passaria a ser popular/hits-jornalismo.
Mas eu também adoraria muito ter visto o Grupo RIC fechando com o Grupo RBS sobre a marca Atlântida, só que eu honestamente não sei se isso poderia ter desencadeado uma crise entre a GRPCOM e a Globo, que é parceira da RBS e da NSC, que controlam as emissoras da Atlântida no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, respectivamente.
A RIC também é parceira da Record desde 1995. E a GRPCOM é parceira da Globo desde 1976.
Agora, não sei se o Grupo J.Malucelli, dono da Alpha FM de Curitiba, da BandNews FM de Curitiba e da Rádio Cidade de Curitiba, visto que ocorreu uma mudança de formato desta ´´ultima para jovem/adulto-pop, poderia também querer negociar com o Grupo RBS, dono da marca Atlântida e fundadora da antiga Gaúcha-Zero Hora FM, que viria à se tornar cinco anos depois a Atlântida FM de Porto Alegre, a geradora da Rede Atlântida.