CNT começou a entrar nessa fase de declínio em 1997, quando conseguiu o canal 52 UHF de Americana/SP e lançou a CNT Interior (ou CNTi).
O único porém foi o fato dessa emissora estar descumprindo o contrato de parceria com a TV Gazeta de São Paulo (aqui na minha cidade mesmo, a Gazeta tinha uma retransmissora no canal 47 UHF, após a cisão, o canal seguiu transmitindo a Gazeta), uma vez que a rede CNT/Gazeta seria, em São Paulo, representada pela Gazeta (a Gazeta seria responsável pela rede de retransmissoras, emissoras próprias e afiliadas no Estado paulista) e a criação de uma emissora própria no interior por parte da CNT feriu o acordo original firmado em 1992.
Vendo que a criação da CNTi foi percebida como uma “traição” por parte da CNT, a Gazeta começou a retomar o seu projeto de rede nacional independente (a Gazeta tentou ser rede nacional entre 1982 e 1986, sem êxito). Na famosa briga entre Milton Neves e o saudoso Roberto Avallone, em outubro de 1997, a separação da CNT e da Gazeta veio pela primeira vez a público (aos 27'37" do vídeo).
Em 1998, a Gazeta pediu ao Ministério das Comunicações retransmissoras em todas as cidades do estado de São Paulo, e a CNT, com o fim dos sorteios 0900, passou a enfrentar uma grave crise financeira, e o seu sinal passou a ser cortado nas madrugadas, e, no ano seguinte, a CNT deixara as parabólicas por fim.
O resto é história: em 2000 as emissoras se separaram e a CNT ainda manteve uma grade de programação própria, mas não por muito tempo. Daí, só ladeira abaixo.