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HDTV - Bahia

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Entidade inicia testes do sistema que substituirá atual padrão de TV digital

Novo sistema de TV digital viabilizará segmentação maior da programação e comercialização (foto: Reprodução)
Novo sistema de TV digital viabilizará segmentação maior da programação e comercialização (foto: Reprodução)


O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (Fórum SBTVD) inicia nesta semana os testes de laboratório e de campo da TV 3.0, novo sistema de TV digital que substituirá o padrão atual. Para avaliar as tecnologias que serão empregadas na TV 3.0, uma chamada internacional (Call for Proposals) foi publicada em julho de 2020 para receber propostas de tecnologias do Brasil e de outros países. No total, 21 organizações de diferentes países responderam à chamada internacional.
Para escolher as tecnologias que serão adotadas na TV 3.0, serão conduzidos testes em laboratório e de campo, que serão financiados pelo Ministério das Comunicações por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e que contarão com mais de 70 pesquisadores de sete universidades envolvidas durante os cinco meses de testes, além dos engenheiros e especialistas das empresas associadas ao Fórum SBTVD.

Nesse momento, as universidades estão organizando os preparativos e recebendo os equipamentos que serão utilizados para os testes das propostas de tecnologias, com o acompanhamento constante do Fórum SBTVD.
“Teremos muito trabalho pela frente, mas acreditamos que, além de fornecer informações muito valiosas para a seleção das tecnologias mais apropriadas para a próxima geração de televisão digital no Brasil, esses testes também serão uma referência muito importante para outros países, ao avaliar e comparar as tecnologias de ponta de camada física, camada de transporte, codificação de vídeo, codificação de áudio, captions e codificação de aplicações”, comenta Luiz Fausto, coordenador do Módulo Técnico do Fórum SBTVD.

A iniciativa fortalece os esforços do setor de radiodifusão que segue trabalhando em iniciativas transformadoras, voltadas para o atendimento das necessidades dos telespectadores e, que ao mesmo tempo, ofereçam um serviço de última geração, de forma gratuita. Segundo Fausto, a TV 3.0 trará inúmeras melhorias na experiência, entre elas: mais qualidade de som e imagem que a TV Digital atual, conteúdo mais segmentado geograficamente e de acordo com o perfil do telespectador, e uma integração ainda mais transparente entre TV aberta e Internet.
Para o mercado de radiodifusão é um grande avanço. A TV aberta vai continuar tendo uma plataforma de distribuição competitiva em termos de qualidade e experiência do usuário. “Ela será capaz não apenas de manter o engajamento da audiência, mas também de viabilizar novos modelos de negócio, com uma segmentação maior da programação e comercialização, e a partir da maior integração com a Internet”, ressalta o coordenador.

Caso os resultados dos testes sejam satisfatórios, ou seja, que permitam a identificação de tecnologias candidatas que atendam os requisitos estabelecidos para o projeto TV 3.0, eles serão considerados pelo Conselho Deliberativo do Fórum SBTVD, em conjunto com as avaliações dos Módulos Técnico, de Mercado e de Propriedade Intelectual, para recomendar ao Ministério das Comunicações um conjunto de tecnologias apropriadas para a próxima geração de televisão digital no Brasil.
Após aprovação do Ministério das Comunicações, o Módulo Técnico do Fórum SBTVD trabalhará na elaboração das normas técnicas da TV 3.0. “Uma vez que as normas estejam publicadas pela ABNT e referenciadas na regulamentação do serviço de radiodifusão, as emissoras poderão ser autorizadas pelo governo a iniciar a operação do novo sistema”, explica Luiz Fausto. Essas mudanças podem acontecer a partir de 2023, com uma adoção progressiva ao longo dos anos subsequentes.
 
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SET NEWS
16/03/2021
bySET Comunicação
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Orientações sobre o cadastramento e licenciamento de estações terrenas

Conteúdo Anatel
Com a aprovação do Edital de Licitação das faixas de frequência de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5GHz e 26 GHz – “Edital 5G”, pelo Acórdão nº 63/2021-CD, publicado em 02 de março de 2021, foram estabelecidas condições específicas para realização da limpeza de faixa, para mitigação de interferências prejudiciais, assim como para o ressarcimento dos custos associados relacionados com estações terrenas operando nas faixas de frequências correspondente às bandas C estendida e C convencional.
No cálculo do ressarcimento, serão consideradas as estações terrenas exclusivamente receptoras cadastradas na base de dados da Anatel, e as estações terrenas transceptoras e transmissoras licenciadas na Agência, em até 30 (trinta) dias contados da publicação do Acórdão do Edital 5G.
A data de 1º de abril de 2021 é a data limite para que as estações terrenas exclusivamente receptoras estejam cadastradas, e as estações terrenas transceptoras e as transmissoras estejam licenciadas no Banco de Dados Técnicos e Administrativos (BDTA), sistema STEL, para que sejam consideradas no cálculo de ressarcimento de custos associados à limpeza da faixa (3.625-3.700 MHz) e de mitigação de interferências prejudiciais (3.700-4.200 MHz).
Os procedimentos de cadastramento e de licenciamento são os estabelecidos no Regulamento Geral de Licenciamento (Resolução nº 719/2020, de 10 de fevereiro de 2020). O artigo 5º estabelece que é obrigatório o cadastramento, no Banco de Dados Técnicos e Administrativos (BDTA), sistema STEL, dos dados das estações destinadas à exploração de serviços de telecomunicações, passíveis ou não de licenciamento. O artigo 7º determina que é obrigatório o licenciamento das Estações Transmissoras de Radiocomunicação, o que inclui as estações transceptoras, observadas as condições e procedimentos estabelecidos no RGL.
Além do que já foi exposto, é importante lembrar, no que concerne as estações exclusivamente receptoras, que a prestadora ou o proprietário podem requerer, a qualquer tempo, proteção contra interferências prejudiciais, conforme previsto no art. 6º do RGL. Para tanto, as estações também deverão estar cadastradas no BDTA, sistema STEL. O pedido de proteção deverá ser acompanhado por justificativa e, se deferido o requerimento, a estação será considerada em futuras análises de interferências realizadas pela Agência.
As instruções para o cadastramento e licenciamento de estações terrenas podem ser obtidas no “Roteiro para cadastramento e licenciamento de estações terrenas”, disponível na página da Anatel na Internet: (https://www.gov.br/anatel/pt-br/), opção “Regulado”, opção “Satélite”, seção “Licenciamento de Estações Terrenas”, ou diretamente por meio do hyperlink: https://www.gov.br/anatel/pt-br/regulado/satelite/licenciamento-de-estacoes-terrenas.

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5Gbanda cEstações terrenasResolução nº 719/2020
 
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