Rádio AM/FM em São Paulo - SP

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Sorte de vocês que têm Antena 1 pelo dial. Aqui em Curitiba, ela não vinga. A última passagem por aqui foi em FM 104,3, mas que logo foi "tomada" pela Rede Aleluia. Como tudo é dinheiro, arrendam para quem pagar mais. Sobre música internacional e MPB, aqui temos duas do mesmo grupo que tocam os estilos na ordem inversa: Rádio Ouro Verde FM 105,5 que toca internacional e algumas da MPB, e a Difusora FM 101,9 que toca MPB e algumas internacionais.
 
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Sorte de vocês que têm Antena 1 pelo dial. Aqui em Curitiba, ela não vinga. A última passagem por aqui foi em FM 104,3, mas que logo foi "tomada" pela Rede Aleluia. Como tudo é dinheiro, arrendam para quem pagar mais. Sobre música internacional e MPB, aqui temos duas do mesmo grupo que tocam os estilos na ordem inversa: Rádio Ouro Verde FM 105,5 que toca internacional e algumas da MPB, e a Difusora FM 101,9 que toca MPB e algumas internacionais.
Verdade... Ainda torço para que um dia vingue... Se eu ganhasse na loteria comprava uma emissora de Curitiba e transformava em Antena 1.
 
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Sorte de vocês que têm Antena 1 pelo dial. Aqui em Curitiba, ela não vinga. A última passagem por aqui foi em FM 104,3, mas que logo foi "tomada" pela Rede Aleluia. Como tudo é dinheiro, arrendam para quem pagar mais. Sobre música internacional e MPB, aqui temos duas do mesmo grupo que tocam os estilos na ordem inversa: Rádio Ouro Verde FM 105,5 que toca internacional e algumas da MPB, e a Difusora FM 101,9 que toca MPB e algumas internacionais.
 
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Antena 1 não vingou em Curitiba por muita má vontade da emissora. Queriam que a rede fizesse tudo por eles e só caísse o Pix na conta, nem funcionários tinham. Era questão de tempo pra coisa azedar.
Vão me apedrejar mas...
Na minha opinião a Antena 1 não vinga como afiliada por ser muito engessada.
Se for analisar friamente é um vitrolão com pouco ou nenhum espaço para o afiliado.
São muito fortes no estreaming e tem um público cativo.
Hoje dá para fazer uma rádio local "inspirada" na Antena 1. Um bom programador consegue pegar as tendências, adaptar e replicar para o seu público.
A impressão que tenho é que a Antena 1 é usada como programação provisória por muitas emissoras.
 
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[No estado de São Paulo,] em Itapetininga (SP), a Nativa FM 101.1 deseja mudar de classe A3 para E3, utilizando concessão de Campina do Monte Alegre e torre em Angatuba. [...] Outro caso é o da Rádio Japi de Cabreúva (SP), que solicitou a saída do dial estendido (83.7 FM), visando operar em 98.9 FM convencional, mantendo a classe A4. [...] Outro caso é o da Rádio Japi de Cabreúva (SP), que solicitou a saída do dial estendido (83.7 FM), visando operar em 98.9 FM convencional, mantendo a classe A4.
 
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Vão me apedrejar mas...
Na minha opinião a Antena 1 não vinga como afiliada por ser muito engessada.
Se for analisar friamente é um vitrolão com pouco ou nenhum espaço para o afiliado.
São muito fortes no estreaming e tem um público cativo.
Hoje dá para fazer uma rádio local "inspirada" na Antena 1. Um bom programador consegue pegar as tendências, adaptar e replicar para o seu público.
A impressão que tenho é que a Antena 1 é usada como programação provisória por muitas emissoras.
Quando as rádios mais importantes começaram a operar como redes, no início dos anos 90, a Antena 1 se gabava de tocar 56 minutos de música. Naquele tempo isso era inovador. Não havia streaming e ter uma rádio que só tocava música internacional quase sem intervalos era um diferencial para a época. Acho que foi por aí que ela fez o nome. Hoje em dia, com streaming e apps/sites em que você monta sua playlist, ouvir rádio é para quem realmente gosta (que é o meu caso). Eu acho a Antena 1 uma rádio de grife. Se eu tivesse uma emissora, faria parte da rede, seguindo a regra por ela estabelecida. No caso de Curitiba, lá no início dos anos 90, ela estava em FM 91,3, que seria arrendada por algum grupo de alguma igreja, mas que agora não me lembro qual. Mais tarde, ela se tornaria a 91 Rock e depois voltaria o mesmo grupo que arrendou antes, porque arrendam para quem pagar mais. Ela saiu dessa frequência e ficou fora da capital paranaense até ano passado, quando teve aquela rápida passagem pelo FM 104,3, tendo o mesmo destino de anos antes. Quanto ao fato de não haver espaço para os afiliados, pode ser que isso seja imposto pela rede. Não sei se tem programa local nas praças onde ela atua, mas aqui nunca teve. Os intervalos eram curtos e isso talvez faça diferença no faturamento. Aliás, como funcionaria a afiliação? Será que a Antena 1 paga para seus afiliados transmitirem seu sinal ou os afiliados pagam para ter o direito de transmitir a rádio? E será que na TV também é assim? Sobre ela ser usada como programação provisória, deve ser pela questão de dinheiro mesmo, com a emissora local "se vendendo" para quem pagar mais.
 
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Vão me apedrejar mas...
Na minha opinião a Antena 1 não vinga como afiliada por ser muito engessada.
Se for analisar friamente é um vitrolão com pouco ou nenhum espaço para o afiliado.
São muito fortes no estreaming e tem um público cativo.
Hoje dá para fazer uma rádio local "inspirada" na Antena 1. Um bom programador consegue pegar as tendências, adaptar e replicar para o seu público.
A impressão que tenho é que a Antena 1 é usada como programação provisória por muitas emissoras.

Ser afiliado da Antena 1 significa estar em satélite o tempo todo, garantindo apenas os intervalos locais. A rede não deixa nem o afiliado ter redes sociais. O ponto fora da curva é a emissora de Salvador, que eu vejo até como esboço para uma mudança no esquema da rede.
 
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Ser afiliado da Antena 1 significa estar em satélite o tempo todo, garantindo apenas os intervalos locais. A rede não deixa nem o afiliado ter redes sociais. O ponto fora da curva é a emissora de Salvador, que eu vejo até como esboço para uma mudança no esquema da rede.
Interessante é que nos breaks, a rádio fica muda para que a afiliada possa inserir seus comerciais e não haver vazamento do satélite na volta do intervalo. Outra curiosidade é que o sinal da rede é diferente do que é gerado apenas para São Paulo. São dois estúdios, assim como fazem a Mix e a Jovem Pan. Para mim, isso é um desperdício de dinheiro. Dava para ser a mesma programação para todo mundo, bastando não dizer a frequência da cidade, a não no intervalo comercial. Esse modelo de dois estúdios talvez nem seja mais necessário hoje em dia, porque já tem mesas de som totalmente digitais, com touchscreen, sendo possível gerenciar duas programações diferente, tudo ali, na mesma mesa. Se forem organizados, conseguem gerar uma programação só para São Paulo e outra para a rede, por exemplo. Eu gostava da Transamérica no início dos anos 90 justamente por causa disso. Você podia estar em qualquer lugar do país que tivesse uma Transamérica que ia parecer que você estava em sua própria cidade, mas ouvindo a programação de qualidade que era gerada em São Paulo. A mesa a que me refiro é parecida com essa, usada aqui pela Caiobá FM, pela rádio T de Ponta Grossa e pela CBN Curitiba.
 

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Aliás, como funcionaria a afiliação? Será que a Antena 1 paga para seus afiliados transmitirem seu sinal ou os afiliados pagam para ter o direito de transmitir a rádio?
Pelo que ouvi falar, a rede cobra apenas uma taxa para manutenção do satélite. Nada muito exorbitante. Lembro que era 900 reais há uns anos atrás, não sei como tá hj.
Interessante é que nos breaks, a rádio fica muda para que a afiliada possa inserir seus comerciais e não haver vazamento do satélite na volta do intervalo.
Isso é na maioria das redes. Transamérica, JP e Mix também ficam "mudas".
 
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Pelo que ouvi falar, a rede cobra apenas uma taxa para manutenção do satélite. Nada muito exorbitante. Lembro que era 900 reais há uns anos atrás, não sei como tá hj.

Isso é na maioria das redes. Transamérica, JP e Mix também ficam "mudas".
A Transamérica eu não lembro de ter ficado muda, mesmo quando a afiliada de Curitiba "esquecia" de soltar os breaks, ainda lá nos tempos das cartucheiras. Já a Mix já nasceu na era do sinal digital, e às vezes fica muda, às vezes deixa só áudios institucionais ou alguma música que caiba no tempo do break. No caso da Band, quando eu tinha a Oi TV, o sinal dela ficava mudo nos breaks, nos horários em que era sinal somente para a rede, mas tinha o som dos comerciais quando a programação era só para São Paulo. Mas teve época em que não ficava mudo. Acho que depende do que querem fazer, e também da necessidade da atenção da afiliada aos breaks. Na afiliada da Jovem Pan FM aqui em Curitiba é uma falta de respeito. Sempre atrasam a volta do break nos horários da rede, além de ter programação local em excesso. Se querem tanto ter programação local, desafiliem-se rede, é o que penso. De qualquer modo, a estratégia para que o tempo do break dê certinho entre rede e afiliada só evoluiu, sobretudo quando, hoje em dia, tudo é disparado por computador, tendo pouquíssima ou nenhuma interação do operador.
 
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Só para complementar este assunto de breaks locais, aqui embaixo está a explicação, via ChatGPT, sobre como funciona isso. É longo, mas vale a pena dar uma olhada.
As afiliadas das redes de rádio seguem uma série de procedimentos técnicos e operacionais para não errarem no tempo do break comercial (intervalo) das redes. A precisão é essencial para garantir que a programação entre rede e afiliadas se mantenha sincronizada. Aqui estão os principais mecanismos usados:




1. Sincronização por "ponto" (tom de controle ou cue tone)


  • Muitas redes utilizam tons de controle (cue tones) embutidos no áudio ou sinais DTMF (tom multifrequência), que informam às afiliadas quando:
    • Entrar no break local
    • Voltar para a rede
  • Esses tons são detectados automaticamente pelos sistemas de automação das afiliadas.



2. Relógio de programação (clock)


  • Todas as afiliadas recebem da rede um relógio de programação, que mostra:
    • Horários exatos de entrada e saída dos breaks nacionais
    • Duração dos blocos de rede e comerciais
  • Os operadores ou sistemas de automação se guiam rigorosamente por esse relógio.



3. Sistema de automação


  • As afiliadas geralmente usam sistemas automatizados (como RCS Zetta, AudioVault, entre outros), que:
    • Programam os comerciais locais com base nos tempos definidos
    • Cortam automaticamente o break local quando é hora de voltar para a rede



4. Redundância e testes


  • As afiliadas costumam:
    • Fazer testes regulares de sincronização
    • Ter relógios atômicos ou sincronizados via NTP (Network Time Protocol) para precisão
    • Manter contato com a central da rede em tempo real por rádio de controle, mensagens ou chamadas



5. Delay da rede


  • Algumas redes operam com delay de alguns segundos, o que dá margem para pequenos ajustes em tempo real.
  • Isso permite "compensar" pequenas diferenças de timing.



6. Operador dedicado ou coordenação ao vivo


  • Em transmissões ao vivo (como esportes), pode haver um operador da rede que avisa em tempo real (via intercom, WhatsApp, etc.) os momentos exatos para os breaks.



Consequências de erro​


Se a afiliada erra no tempo:


  • Pode cortar conteúdo importante da rede
  • Pode entrar com comerciais fora de hora
  • Pode gerar "buracos" (silêncio) na programação
  • Pode até romper contrato, se isso for recorrente


 
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Sep
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A Transamérica eu não lembro de ter ficado muda, mesmo quando a afiliada de Curitiba "esquecia" de soltar os breaks, ainda lá nos tempos das cartucheiras. Já a Mix já nasceu na era do sinal digital, e às vezes fica muda, às vezes deixa só áudios institucionais ou alguma música que caiba no tempo do break. No caso da Band, quando eu tinha a Oi TV, o sinal dela ficava mudo nos breaks, nos horários em que era sinal somente para a rede, mas tinha o som dos comerciais quando a programação era só para São Paulo. Mas teve época em que não ficava mudo. Acho que depende do que querem fazer, e também da necessidade da atenção da afiliada aos breaks. Na afiliada da Jovem Pan FM aqui em Curitiba é uma falta de respeito. Sempre atrasam a volta do break nos horários da rede, além de ter programação local em excesso. Se querem tanto ter programação local, desafiliem-se rede, é o que penso. De qualquer modo, a estratégia para que o tempo do break dê certinho entre rede e afiliada só evoluiu, sobretudo quando, hoje em dia, tudo é disparado por computador, tendo pouquíssima ou nenhuma interação do operador.
A Jovem Pan despadronizou demais as afiliadas. No RS tem afiliada com Jurassic Pan as 17h, tem outra que passa Jurassic as 19h. Tem afiliada que transmite Jornal da Manhã e Os Pingos Nos Is, tem outras que não transmitem. Algumas tem Jornal da Manhã local, outras o jornal de SP.
 
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A Transamérica eu não lembro de ter ficado muda, mesmo quando a afiliada de Curitiba "esquecia" de soltar os breaks, ainda lá nos tempos das cartucheiras. Já a Mix já nasceu na era do sinal digital, e às vezes fica muda, às vezes deixa só áudios institucionais ou alguma música que caiba no tempo do break. No caso da Band, quando eu tinha a Oi TV, o sinal dela ficava mudo nos breaks, nos horários em que era sinal somente para a rede, mas tinha o som dos comerciais quando a programação era só para São Paulo. Mas teve época em que não ficava mudo. Acho que depende do que querem fazer, e também da necessidade da atenção da afiliada aos breaks. Na afiliada da Jovem Pan FM aqui em Curitiba é uma falta de respeito. Sempre atrasam a volta do break nos horários da rede, além de ter programação local em excesso. Se querem tanto ter programação local, desafiliem-se rede, é o que penso. De qualquer modo, a estratégia para que o tempo do break dê certinho entre rede e afiliada só evoluiu, sobretudo quando, hoje em dia, tudo é disparado por computador, tendo pouquíssima ou nenhuma interação do operador.
Na Sky, tanto a Band FM como a Nativa FM passam os comerciais de São Paulo, e a afiliada da Band FM (89,7, Piracicaba/SP) exibiu os comerciais da capital paulista no dia da estreia, antes do Quem Ama Não Esquece.

Já na Transamérica Hits, quando a antiga FM 103,3 de Itirapina/SP era afiliada, algumas vezes, os comerciais ficavam mudos.​
 
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