O que vc está ouvindo ?

Membro conhecido
Oct
706
387
Peter, Paul & Mary


Soprando no vento
Blowin' In The Wind
(Bob Dilan)

Quantas estradas um homem precisará andar
How many roads must a man walk down

Até que possam chamá-lo de homem?
Before you call him a man?

Quantos mares uma pomba branca precisará sobrevoar
How many seas must a white dove sail

Até que ela possa dormir na areia?
Before she sleeps in the sand?

Sim, e quantas balas de canhão precisarão voar
Yes, and how many times must cannonballs fly

Até serem para sempre banidas?
Before they're forever banned?


A resposta, meu amigo, está soprando no vento
The answer, my friend, is blowin' in the wind

A resposta está soprando no vento
The answer is blowin' in the wind


Sim, e quantos anos uma montanha pode existir
Yes, and how many years can a mountain exist

Antes que ela seja dissolvida pelo mar?
Before it is washed to the sea?

Sim, e quantos anos algumas pessoas podem existir
Yes, and how many years can some people exist

Até que sejam permitidas ser livres?
Before they're allowed to be free?

Sim, e quantas vezes um homem pode virar a cabeça
Yes, and how many times can a man turn his head

E fingir que simplesmente não vê?
And pretend that he just doesn't see?


A resposta, meu amigo, está soprando ao vento
The answer, my friend, is blowin' in the wind

A resposta está soprando ao vento
The answer is blowin' in the wind


Sim, e quantas vezes um homem precisará olhar para cima
Yes, and how many times must a man look up

Até que ele possa ver o céu?
Before he can see the sky?

Sim, e quantas orelhas um homem precisará ter
Yes, and how many ears must one man have

Até que ele possa ouvir as pessoas chorarem?
Before he can hear people cry?

Sim, e quantas mortes serão necessárias até que ele saiba
Yes, and how many deaths will it take till he knows

Que pessoas demais morreram?
That too many people have died?


A resposta, meu amigo, está soprando no vento
The answer, my friend, is blowin' in the wind

A resposta está soprando no vento
The answer is blowin' in the wind
 
Membro conhecido
Oct
706
387
Amarre uma fita amarela
Tie a Yellow Ribbon



Estou voltando para casa eu fiz o meu tempo
I'm coming home I've done my time

Agora eu tenho que saber se você é ou não é minha
Now I've got to know what is or isn't mine

Se você recebeu minha carta dizendo que eu logo estaria livre
If you received my letter telling you I'd soon be free

Então você saberá exatamente o que fazer se você ainda me quer
Then you'll know just what to do if you still want me

Se você ainda me quer
If you still want me


Amarre uma fita amarela do velho carvalho
Tie a yellow ribbon round the ole oak tree

Já se passaram três longos anos que você ainda me quer
It's been three long years do you still want me

Se eu não ver uma fita do velho carvalho
If I don't see a ribbon round the ole oak tree

Vou ficar no ônibus esquecer-nos colocar a culpa em mim
I'll stay on the bus forget about us put the blame on me

Se eu não ver uma fita amarela do velho carvalho
If I don't see a yellow ribbon round the ole oak tree


Motorista de ônibus por favor olhe para mim
Bus driver please look for me

Porque eu não podia suportar ver o que eu poderia ver
Cause I couldn't bear to see what I might see

Estou muito ainda na prisão e meu amor que ela tem a chave
I'm really still in prison and my love she holds the key

Uma simples fita amarela é o que eu preciso para me libertar
A simple yellow ribbon's what I need to set me free

Eu escrevi e disse-lhe por favor
I wrote and told her please


Amarre uma fita amarela do velho carvalho
Tie a yellow ribbon round the ole oak tree

Já se passaram três longos anos que você ainda me quer
It's been three long years do you still want me

Se eu não ver uma fita do velho carvalho
If I don't see a ribbon round the ole oak tree

Vou ficar no ônibus esquecer-nos colocar a culpa em mim
I'll stay on the bus forget about us put the blame on me

Se eu não ver uma fita amarela do velho carvalho
If I don't see a yellow ribbon round the ole oak tree


O maldito ônibus está torcendo e eu não posso acreditar que eu vejo
The whole damned bus is cheering and I can't believe I see

Uma centena de fitas amarelo ...
A hundred yellow ribbons...

Uma centena de fitas amarelo ...
A hundred yellow ribbons...

Uma centena de fitas amarelas em volta do velho carvalho
A hundred yellow ribbons round the ole oak tree
 
Última edição:
Membro conhecido
Oct
706
387
A incrível história do Dr. Augusto Ruschi, o Naturalista e os Sapos Venenosos
(Paulo Tatit)


Na América do Sul tem um pais chamado Brasil onde acontecem
coisas incríveis e nós vamos contar como é que o naturalista
Augusto Ruschi se tratou da doença terrível que ele pegou dos
sapos venenosos.

Dr. Augusto Ruschi, o naturalista e os sapos venenosos.

Ele era naturalista porque gostava da natureza, estudava a
natureza, entendia os bichos, as matas, as formigas, os
passarinhos... e defendia a natureza!
Não deixava ninguém derrubar árvores, queimar florestas, poluir
rios, matar e arrancar a pele dos animais, não deixava.

Dr. Augusto Ruschi, mais vale um pássaro voando que dois na mão.

Mas antes de contar onde, como e porque os sapos venenosos
envenenaram o Dr. Ruschi, quero vem quem adivinha qual o
bicho que ele mais gostava. Dou-lhe uma, ... dou-lhe duas... dou-lhe três... o beija-flor!
Beija-flor das fadas; vermelho; saíra; besouro; pardo; d'água; do
mato; de penacho; comum; em geral.

Mas um dia, ... um dia ele estava sozinho na floresta e vieram os
sapos, os sapos venenosos! Primeiro ele parou e viu aqueles sapos
escondidos... ai ele falou:

- "Que sapos bonitos, vou estudar estes sapos" e levou alguns
sapos para examinar melhor na casa dele! ih! Mas ele não sabia
que aquele tipo de sapo quando ficava nervoso, irritado, soltava
um veneno terrível que podia ser mortal!

Cuidado Ruschi! Chiii, agora ele estava envenenado!

Dr. Augusto Ruschi, o naturalista, envenenado!

Ai, ai, ai.

Tentou os hospitais, as farmácias e drogarias, consultou médicos,
falou com cientistas, especialistas, tomou remédio, fez dieta, fez
de tudo, mas nada, nada, nada adiantava.

E o Dr. Augusto Ruschi, o naturalista, envenenado...

Nesses casos assim tão graves, só se alguém tiver uma grande
ideia e pensar uma coisa diferente, e pensar o que pouca gente
pensa...

E foi assim que um poeta lá do Rio, pediu ao Presidente do
Brasil, pra falar com o cacique dos índios (é claro, o cacique dos
índios!)

E veio o cacique Raoni
E veio o pajé Sapaim

Trouxeram as ervas lá do alto Xingu
Umas ervas estranhas pra chuchu
E disseram: "Viemos curar professor amigo do índio e dos
bichos".

E disseram e fizeram a pajelança. Medicina de índio, pajelança.

Fumaram cigarros, deram banho de ervas, esfregaram as mãos,
fizeram massagem... retiraram o veneno... curaram!

E todo mundo viu no jornal e TV, todo mundo acompanhou pelas
fotografias.

A gente via e ele ali ao lado dos dois amigos: Raoni, Sapaim.

E o Dr. Ruschi, o naturalista pôde então concluir o seu trabalho;
feliz ele foi atrás de uns beija-flores que faltavam pra completar
seu livro: BEIJA-FLOR de papo branco, da mata virgem, de
topete, de colarinho da cordilheira, grande, Brasil.



Voz/violão/vocal: Paulo Tatit
Flauta: Hélio Ziskind
Percussão: Pedro Mourão
Bateria: Gal Oppido
 
Top