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Inscreva-se agora!Enquanto o Brasil tenta impor sua visão de língua portuguesa na marra, as reformas ortográficas distanciam o sonho de unificação da língua, para prejuízo do povo e alegria das editoras de material impresso. Quem sabe, a escrita eletrônica acabe com essa bobagem.
Eu sou partidário da ideia de que o idioma falado no Brasil não é o mesmo falado em Portugal. Só não foi declarado, ainda, por interesses geopolíticos. O Brasil precisa de Portugal e demais países de língua portuguesa para alçar voos maiores na ONU e, por sua vez, Portugal precisa do Brasil para reverberar sua diminuta influência e manter viva a sua própria variante.Seria interessante tbem comparar c as expressoes de Angola e Moçambique
Ah sim, mas eu não tenho contato c nenhuma pessoa deste países.
Vale mencionar q o idioma do Brasil se afundou muito na mediocridade depois q todos (TODOS) os paises de fala portuguesa recusaram-se assinar este acordo (c razão) da reforma ortográfica do PT, o q resultou q hoje temos palavras como:
Termeletrica (sem acento)
Como era: extra-seco
Com fica com o Novo Acordo Ortográfico: extrasseco
Por outro, introduzimos vários elementos incomuns não só no português como em todo o mundo latino como as estruturas analíticas ["Eu disse a ela" e não "Eu a disse" ou "Eu disse-a"], a dupla negação ["Não quero não"] e a flexibilização do artigo no plural ["Os menino"].
Não confunda a fala coloquial com a gramática normativa, que ainda é profundamente vinculada com a estrutura portuguesa do século XIX. Vide o quase total abandono da mesóclise mesmo na norma culta. A língua é viva e está em constante evolução. A tendência é que as variantes do Brasil e de Portugal se afastem cada vez mais. Não é uma novidade na história da humanidade. No século XX tivemos dois casos: o africâner tornou-se um idioma independente do neerlandês e, da mesma forma, se separaram o hindi do urdu paquistanês. E o que os motivou? construção nacionalista e rusgas socioculturais.flexibilização do artigo no plural ["Os menino"].
Peraí, isso aí nao passa de um erro de portugues, a nossa lingua nunca admitiu essa construcao. Ou agora ja aceita?
["Eu disse a ela" e não "Eu a disse" ou "Eu disse-a"]
Nos ultimos anos eu tenho notado um crescente uso dessas construcoes horriveis [e erradas] como "eu a telefonei" ou "eu a disse" na nossa imprensa... Ate hoje nao sei se a Lingua Portuguesa escrita do Brasil ja mudou, ou se isso é apenas mais um erro por pura ignorancia de nossos jornalistas mesmo.
a dupla negação ["Não quero não"]
Confesso que ate hoje eu nao entendo esse peculiar uso que o brasileiro faz da negacao, que desafia qualquer logica (na verdade nao tem logica alguma)... A pessoa diz "Não há nada ali", ou seja, ela está negando que haja nada. Logo, ela está dizendo que "ha alguma coisa ali". Negacao dupla é o mesmo que afirmar o contrario. Imagino que a gente deve falar errado no Brasil por mera dificuldade da imensa maioria de nossa populacao de entender logica.
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Não confunda a fala coloquial com a gramática normativa,
Mais informações você encontra na pesquisa da estudiosa baiana Yeda Pessoa de Castro.
https://www.edgardigital.ufba.br/?p=25098