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Notícias sobre streaming

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Globo e SBT perdem briga contra o YouTube e sofrem fuga de audiência

Em 9 anos, TV linear perdeu metade
do público infantil e jovem



Globo, SBT e Record estão perdendo a briga para o YouTube e outras plataformas de streaming pela preferência do público infantil e adolescente. De acordo com aferição da Kantar Ibope Media, desde 2014, a faixa etária entre 4 e 24 anos encolheu cerca de 50% na TV linear. Essa fuga dos mais jovens acontece num momento em que as redes de televisão são impedidas de investir em atrações infantis desde a mudança regulatória da publicidade para criança, no ano de 2012.

Em 2014, os telespectadores brasileiros dos 4 aos 24 anos que assistiam televisão correspondiam a cerca de 30% da audiência. Em 2022, esse público caiu para 15%. Esse cenário virou um problema para as grandes emissoras de TV. Não está existindo uma renovação do público e uma geração está sendo habituada a não consumir o modelo tradicional de TV.

Segundo o Ibope, cerca 75% do público atual das emissoras são de pessoas acima de 35 anos. Telespectadores que no passado cresceram assistindo aos desenhos de Xuxa Meneghel, as palhaçadas do Bozo, ligaram para o Bom Dia & Cia para ganhar um Playstation e viveram o auge da TV Globinho. Hoje esse público não tem o mesmo espaço na Globo, SBT e Record.

Outra séria questão é que o telespectador mais jovem não está voltando à TV linear, mesmo quando os canais tentam recuperar essa faixa de idade. Durante as férias de julho, o SBT resgatou o Bom Dia & Cia, mas a audiência não correspondeu e o programa saiu do ar no fim do mês na terceira posição.

Outro exemplo são os canais lineares da TV por assinatura. De acordo com a medição da Kantar Ibope Media, em 2014, os canais Discovery Kids e Cartoon Network lideraram o ranking na PayTV. Em julho de 2023, ou seja, nove anos depois, esses mesmos canais não constavam nem no Top 10 dos mais assistidos.


GLOBO E SBT SOFREM PELAS
RESTRIÇÕES DA PUBLICIDADE INFANTIL

Desde 2012, as emissoras comerciais frearam investimentos para o segmento infantil e adolescente com a portaria da Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente), veiculada ao Ministério da Justiça, que proibiu desde aquele ano a publicidade infantil na TV aberta.

Como consequência das restrições comerciais que inviabilizaram os programas infantis na televisão, há 11 anos, a Globo tirava da grade diária a TV Globinho (2000-2015) para colocar o Encontro com Fátima Bernardes e estreou na TV paga o canal Gloob.

Por outro lado, crescem os canais do YouTube destinados ao público infantil. No entanto, sem as mesmas regulamentações que regem as TVs abertas. São propagandas diretas e indiretas de produtos infantis que tornam a concorrência desleal entre os canais de radiodifusão e de internet na busca por essa fatia de publicidade.

Em 2022, 34% da audiência dos vídeos online são consumidos por pessoas de 4 a 24 anos. Deste total, 14% são crianças entre 4 e 11 anos. O futuro do atual modelo de negócio da Globo, SBT, Record, Band e RedeTV! passa pela renovação do seu público. O sinal de alerta está ligado.


[Na Telinha]



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TV aberta tem queda de audiência;
streamings crescem em acessos


Dados do IBOPE mostram a nova realidade
do consumo do público brasileiro em relação
a audiência da TV Aberta e streaming.



Após o surgimento da pandemia em 2020, houve uma notável mudança no cenário da televisão aberta, com uma considerável perda de audiência para as plataformas de streaming. É importante destacar que, anteriormente, não existia um sistema de medição da Kantar Ibope Media para acompanhar a transmissão de dados de áudio ou vídeo em tempo real.

Um exemplo ilustrativo desse declínio na audiência pode ser observado em fevereiro de 2020, especificamente no horário das 18h, um mês antes do início da pandemia. Nesse momento, os principais canais de televisão aberta, como Globo, Record, Band, SBT, Rede TV!, Cultura e Gazeta, acumulavam um total de 45,9 pontos de audiência. Enquanto isso, outros canais alcançavam apenas 2,1 pontos, e a TV por assinatura registrava 8,4 pontos.

No entanto, com a pandemia e o aumento do consumo de conteúdo online, tanto a televisão aberta quanto a TV Paga enfrentaram desafios significativos para manter sua audiência, à medida que mais espectadores migraram para as plataformas de streaming em busca de maior flexibilidade e variedade de conteúdo. Esse fenômeno representa uma mudança substancial no comportamento de consumo de mídia e continua a impactar o cenário da indústria do entretenimento.

Em julho de 2023, durante o mesmo horário, as principais emissoras de televisão no Brasil, incluindo Globo, Record, SBT, Rede TV!, Band, Cultura e Gazeta, conseguiram um total combinado de 38 pontos na audiência. Por outro lado, os canais de televisão por assinatura alcançaram uma audiência de 5,1 pontos, enquanto as plataformas de streaming acumularam impressionantes 10,9 pontos.

No mesmo mês, em termos de consumo de vídeo em domicílio, as principais plataformas de vídeo online no Brasil eram o YouTube com uma fatia de 15%, seguido pela Netflix com 4,4%, TikTok com 3,5%, e Globoplay com 0,8% de participação no mercado.

Esses dados são fornecidos pelo Cross Platform View (CPV), uma solução da Kantar Ibope Media que oferece uma visão abrangente da audiência de televisão linear e do consumo de vídeo online. Isso significa que o CPV leva em consideração o consumo de vídeo em todos os dispositivos conectados, proporcionando uma análise completa do cenário de consumo de vídeo domiciliar em julho de 2023.

Para a medição é levado em consideração uma amostra de domicílios distribuídos 15 regiões metropolitanas: Gde. São Paulo, Gde. Campinas, Gde. Rio de Janeiro, Gde. Belo Horizonte, Gde.Vitória, Gde. Porto Alegre, Gde. Curitiba, Gde. Florianópolis, Gde. Goiânia, Distrito Federal, Gde. Salvador, Gde. Fortaleza, Gde. Recife, Belém e Manaus.


[Minha Operadora]
https://www.minhaoperadora.com.br/2...-audiencia-streamings-crescem-em-acessos.html



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Luiz, o que esse substitutivo fala dos streamings que oferecem canais lineares gratuitos?


Fala sim, no artigo 2, inciso VII, alinea c, paragrafo unico deste maldito e desgraçado Projeto de Lei que visa estragar com o streaming (como estragaram com a TV Paga), é dito que a Lei nao inclui os servicos de streaming de conteudo nao remunerado, de livre distribuiçao e acesso gratuito. O que nao é a mesma coisa de serviço meramente gratuito. Sendo assim, apesar de nao incluir inicialmente, a Lei deixa brechas para se cobrar de provedores de conteudo com receitas de propaganda.

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"É necessário um projeto equilibrado que integre as outras janelas onde acontece o consumo audiovisual. (...) Entretanto, Mafra afirmou que o substitutivo de Eduardo Gomes traz elementos e ferramentas já adotadas em outros segmentos, com uma dose em primeira análise adequada para o setor."


"Adequada para o setor"? Um Projeto de Lei que quer cobrar Condecine de 4% sobre o faturamento (fora os impostos da Reforma Tributaria) e ainda por cima tornar obrigatorio a existencia de 20% (VINTE POR CENTO!!!!) de conteudo nacional (medido em "horas de conteudo") em uma plataforma como a Netflix, é "adequada"????... Caramba, tem que se segurar para nao soltar um palavrao...

ps: Se bem que, é verdade, em momento algum ele falou em ser adequado para o consumidor, o idiota que paga por toda essa farra... :mad:
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Outra coisa: esses filhosdazunhas fingem esquecer que streaming ainda nao dá lucro em nenhum lugar do mundo, com excecao da Netflix... Mas querem arrancar dinheiro e impor obrigacoes de conteudo nacional em percentuais gigantes assim mesmo...
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