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Tudo isso só significa uma coisa: o clã Martinez não está mais nem aí para a CNT e só aguarda o fim do contrato da Igreja Universal com a emissora para encerrar as transmissões da mesma.
Pelo que eu vi, a CNT vendeu 92% de sua grade para a Igreja Universal em 2014, porque o objetivo era encher os cofres da CNT, pagar as dívidas trabalhistas (estas, pendentes desde o fim da CNT/Gazeta em 2000) e garantir caixa para digitalizar a emissora, para que, assim que a migração digital fosse concluída, a emissora voltasse para 2008 e lançasse uma nova programação.
Mas, o que vi, desde 2018, é o esvaziamento progressivo de suas filiais (a CNT NÃO possui nenhuma afiliada desde 2013), a CNT ficou por 2 semanas em 2019 sem seu telejornal principal (o CNT Jornal) e depois disso, só fechamento de suas filiais (Americana, São Paulo, Rio de Janeiro — a principal emissora da CNT fora do Paraná, mais importante que São Paulo, inclusive, até porque a CNT NUNCA TEVE UMA EMISSORA EM SÃO PAULO —, Salvador e Londrina). Apenas a matriz de Curitiba permanece aberta.
Sem falar no DESCARTE de seu acervo, algo importantíssimo para uma emissora do tamanho da CNT (considero sim a CNT uma grande emissora, pela sua abrangência e por sua história).
Além disso, o PTB, partido do clã Martinez, virou fumaça em 2023 e o seu grupo político, que poderia ter alguma influência política, virou pó.
Tudo isso só significa uma coisa: o clã Martinez não está mais nem aí para a CNT e só aguarda o fim do contrato da Igreja Universal com a emissora para encerrar as transmissões da mesma.
Espero estar errado, mas contra fatos não há argumentos.
Mas eles irão vender né? não faz sentido desligar os transmissores e entregar a concessão.
Fora a sucursal de Brasília, que já teve equipe de reportagem e até chegou a produzir o CNT Jornal, se não me falha a memória. Acho que faz tempo que também já foi de base.Mas, o que vi, desde 2018, é o esvaziamento progressivo de suas filiais (a CNT NÃO possui nenhuma afiliada desde 2013), a CNT ficou por 2 semanas em 2019 sem seu telejornal principal (o CNT Jornal) e depois disso, só fechamento de suas filiais (Americana, São Paulo, Rio de Janeiro — a principal emissora da CNT fora do Paraná, mais importante que São Paulo, inclusive, até porque a CNT NUNCA TEVE UMA EMISSORA EM SÃO PAULO —, Salvador e Londrina). Apenas a matriz de Curitiba permanece aberta.
Bem observado. Na verdade, já em 2018 a legenda saiu enfraquecida das eleições parlamentares (caindo de 21 pra 10 deputados federais eleitos), mas em 2022 foi que a bancada federal do '14' foi reduzida a pó.Além disso, o PTB, partido do clã Martinez, virou fumaça em 2023 e o seu grupo político, que poderia ter alguma influência política, virou pó.
Vender as concessões, acho até possível, tal operação daria uma boa grana. O porém é: e se ninguém quiser comprar? (Estamos vendo mais TVs perto de falir do que grupos investindo pesado nesse ramo)Acho que não vão nem ter trabalho para vender a emissora, mais fácil eles pegarem o dinheiro em caixa da CNT que eles juntaram todos esses anos, devolver as concessões e mudar de ramo e/ou morar fora do Brasil.
Quanto às infraestruturas físicas, talvez estas sejam vendidas por um valor simbólico para emissoras nanicas como Rede Brasil, TV Conecta ou até mesmo grandes emissoras como Rede TV ou um serviço de streaming.
Fora a sucursal de Brasília, que já teve equipe de reportagem e até chegou a produzir o CNT Jornal, se não me falha a memória. Acho que faz tempo que também já foi de base.
Bem observado. Na verdade, já em 2018 a legenda saiu enfraquecida das eleições parlamentares (caindo de 21 pra 10 deputados federais eleitos), mas em 2022 foi que a bancada federal do '14' foi reduzida a pó.
Nem sei se alguém da família Martinez (ou aliados próximos) ainda exerce mandato político atualmente (mesmo de vereador). Provavelmente não.
Vender as concessões, acho até possível, tal operação daria uma boa grana. O porém é: e se ninguém quiser comprar? (Estamos vendo mais TVs perto de falir do que grupos investindo pesado nesse ramo)
Talvez, na verdade não faço a menor ideia...
Será que não tinha um projeto para transformar as concessões dessas retransmissoras em geradoras (Brasília e São Paulo) sendo que a retransmissora de Brasília retransmite a CNT Tropical, de Londrina (PR)? Flávio Martinez não poderia ter contatos, via PTB, para agilizar tal processo?
Eita, dessa eu também não sabia!Foi também nessa pesquisa em que descobri que a CNT iria tentar fazer uma parceria com a Record em 1999, já perto de perder a Gazeta.
Também acho (a recém-inaugurada Rede Família tinha cobertura nacional mais limitada, e até hoje não possui sinal UHF na capital paulista).Se a CNT fizesse uma parceria com a Record, talvez a Rede Mulher abrigasse a sua programação (no canal 42 UHF paulistano), e não a Record.
Se não me falha a memória, em alguma época passada (possivelmente, 2012), a CNT até realizou debate com os candidatos a prefeito de Americana. Se eu estiver errado, me corrijam (vai que eu esteja me confundindo com algo nada a ver).Depois que perdeu a Gazeta, a CNT nunca mais produziu NADA voltado para Americana ou o interior de SP, pois embora o CNPJ permanecesse em Americana, a sede da emissora (que, aliás, hoje não existe mais) e um projeto de um teatro, o famigerado Teatro CNT (sim, o teatro existe, porém NUNCA foi utilizado de facto) eram na cidade de São Paulo, mas usaram uma RETRANSMISSORA no canal 26 com sinal gerado via Directv:
Eita, dessa eu também não sabia!
Teria possibilidade de dar certo, tendo em vista que a CNT ainda tinha alguma relevância e a Record estava assumindo pra valer o 3º lugar de audiência (que, até onde me lembro, fora os méritos próprios, também foi consequência da crise na Manchete).
Também acho (a recém-inaugurada Rede Família tinha cobertura nacional mais limitada, e até hoje não possui sinal UHF na capital paulista).
Se não me falha a memória, em alguma época passada (possivelmente, 2012), a CNT até realizou debate com os candidatos a prefeito de Americana. Se eu estiver errado, me corrijam (vai que eu esteja me confundindo com algo nada a ver).
Mas, além desse evento (se ocorreu), a inserção local nesse canal deve ter se resumido à geração (ou retransmissão, não sei se há outra geradora concessionada para a cidade) do horário eleitoral municipal a cada 4 anos.
Ah, família Martínez, não é mais do que óbvio que vcs não têm o que fazer no Brasil? Não seria nem mesmo o caso do Brasil precisar de vcs para alguma coisa.
O único que ainda precisa de vcs é o sr. Fariseu de Talit.
ConcordoPra mim seria muito mais fácil a CNT migrar para a Rede Mulher e passar a transmitir alguns programas da mesma na CNT.
Entendi. O fim da CNT Gazeta teve consequências difíceis para a Gazeta, mas muito piores para a CNT.Em Americana, tem a TV TodoDia (antiga TV Americana).
Mas o fato é que a CNTi só tinha programação forte voltada ao interior paulista (até um campeonato de futebol sub-20 eles organizaram) quando tinha a parceria com a Gazeta, depois da cisão, só a geração do horário eleitoral.
Lembrando que ele não pode comprar a de Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre por essas já terem emissoras do Grupo Record.A cnt e apenas um caso de emissora caça níquel,ela não vai falir e nem fechar as portas, continuará a servir de palanque religioso da famigerada igreja universal,pois com certeza ela paga caro pra locar o dia todo da emissora,e se for vendida com certeza o Edir irá comprar a preço modesto de alguns milhões de reais.
Ele não pode, mas tem a mulher, a filha, o genro...Lembrando que ele não pode comprar a de Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre por essas já terem emissoras do Grupo Record.
Ele não pode, mas tem a mulher, a filha, o genro...
Na verdade a Excelsior não quebrou, o seu dono foi perseguido pelo regime ditatorial de 1964 e a emissora foi fechada.Pois é, no dia em que Edir Macedo não precisar mais da CNT, a mesma vai de Excelsior.
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