A Meta anunciou recentemente que removeu as condições especiais impostas às contas do Facebook e Instagram do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em janeiro de 2023. Trump foi autorizado a retornar às plataformas após ser banido por dois anos por incitar a violência. Como candidato do Partido Republicano à Presidência, ele não estará mais sujeito às sanções de suspensão reforçada.
Anteriormente, Trump não tinha restrições nas plataformas, mas estava sujeito a penalidades mais rápidas e severas caso violasse as regras da Meta novamente. A empresa destacou que essas sanções foram uma resposta a circunstâncias extremas e extraordinárias e não precisaram ser implementadas.
A Meta justificou a decisão com sua responsabilidade de permitir a expressão política, afirmando que o povo americano deve ser capaz de ouvir os candidatos presidenciais nos mesmos termos. Além disso, o grupo observou que as convenções partidárias para designar oficialmente seus candidatos presidenciais ocorrerão em breve, incluindo a convenção republicana da próxima semana.
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Trump foi excluído do Facebook em 7 de janeiro de 2021, enquanto ocupava o cargo, por ter instigado seus seguidores durante o ataque ao Capitólio, em Washington, ocorrido no dia anterior.
Além dessa medida, o ex-presidente republicano vinha repetindo há meses sua teoria da “grande mentira”, uma série de acusações infundadas consideradas desinformação, nas quais alegava que a eleição presidencial de 2020 tinha sido “roubada” dele.
A maioria das principais plataformas sociais, incluindo Twitter (agora X) e YouTube, também o baniu.
Em junho de 2021, o Facebook decidiu que a suspensão duraria dois anos e que Trump só poderia retornar quando os “riscos à segurança pública” fossem considerados inexistentes.
Após essas decisões, Trump se comunica principalmente através do Truth Social, sua própria rede social lançada em 2022.