Concordo. Porém, no caso da 104,3 de Curitiba, a culpa não foi da matriz. Assim como outras redes de rádio, existe um valor de publicidade veiculada no sinal da rede para todo o país que é repassado para as afiliadas. O pessoal daqui, nos breaks que deveriam ser espaços para propaganda local, tocavam músicas do acervo da Antena 1 e campanhas institucionais da Prefeitura de Curitiba.
Como tinha comentado, a rádio não tinha funcionários. Era comum as músicas que estavam tocando nos breaks "atropelarem" o sinal da rede, visto que não existia um opec para corrigir isso. Acabava ficando tudo para o técnico que mexia tanto na programação quanto nos equipamentos. Não existiu um esforço sequer para manter a rede por aqui. Muito pelo contrário, exigiram que a matriz aumentasse os repasses ou iriam romper o contrato.
Por isso, a Rede Aleluia arrendou a frequência. Inclusive, por força contratual, mesmo sobre o controle da IURD, tiveram de manter a programação da Antena 1 por um tempo. Nesse período, o áudio foi melhorado, os erros de sinal local entrando em cima da rede foram resolvidos e spots anunciando programas da Record começaram a ser veiculados nos breaks. O que mudou? O simples fato de ter funcionários na rádio.