Segundo o Grok, inteligência artificial do X, o destino do SBT sob Eike seria novamente ser vendido ou até mesmo extinto.
Essa é uma questão interessante que envolve especulação, mas podemos analisar o cenário com base nos eventos reais e nas tendências observáveis, mantendo uma abordagem lógica e informada.
Em 2010, o Banco Panamericano enfrentava uma crise devido a um rombo financeiro estimado em R$ 2,5 bilhões, resultado de fraudes contábeis. Silvio Santos, dono do banco e do Grupo Silvio Santos, conseguiu um empréstimo de R$ 2,5 bilhões junto ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Como garantia, ele ofereceu empresas do grupo, incluindo o SBT, a Jequiti e o Baú da Felicidade. Naquela época, Eike Batista, então um dos homens mais ricos do Brasil, com um império baseado principalmente na exploração de petróleo e mineração (via OGX e outras empresas do grupo EBX), tinha recursos e ambição suficientes para considerar a aquisição de ativos como o SBT.
Se Eike tivesse comprado o SBT em 2010, o destino da emissora dependeria de vários fatores: a gestão de Eike, sua visão para o canal, e, crucially, sua saúde financeira subsequente. Vamos explorar isso passo a passo:
1. Contexto de Eike Batista em 2010
Em 2010, Eike estava no auge de sua fortuna, estimada em mais de US$ 30 bilhões, segundo a Forbes. Ele era conhecido por projetos ambiciosos e por promessas ousadas de retorno financeiro. Comprar o SBT poderia ter sido um movimento estratégico para diversificar seus investimentos, entrando no setor de mídia, que tem influência cultural e política significativa no Brasil.
2. O que Eike poderia ter feito com o SBT
Eike provavelmente teria tentado modernizar o SBT, injetando capital para competir com a Globo e a Record, que dominavam o mercado televisivo. Ele poderia ter investido em tecnologia, produção de conteúdo original ou até tentado transformar o SBT em um canal mais alinhado com seus interesses empresariais, promovendo suas companhias (como a OGX ou a MMX). No entanto, sua falta de experiência no setor de mídia poderia ter sido um obstáculo, já que gerir uma emissora exige expertise específica, diferente de seus negócios em commodities.
3. A crise de 2013 e o impacto no SBT
A derrocada de Eike começou em 2012, quando os resultados prometidos por suas empresas, especialmente a OGX, não se materializaram. Em 2013, o grupo EBX entrou em colapso, com dívidas bilionárias e falências em cascata. Se ele tivesse comprado o SBT em 2010, a emissora provavelmente seria arrastada para essa crise. O SBT poderia ter sido usado como garantia em negociações de dívidas ou vendido a terceiros para levantar capital. Na pior das hipóteses, sem uma gestão financeira sólida, o canal poderia ter enfrentado cortes drásticos, demissões em massa ou até a falência junto com o império de Eike.
4. Comparação com a realidade
Sob Silvio Santos, o SBT sobreviveu à crise do Panamericano graças ao acordo com o FGC e à venda do banco para o BTG Pactual em 2011. Silvio manteve o controle da emissora, que continuou operando com seu modelo tradicional: programação popular, baixo custo e forte apelo familiar. Se Eike tivesse assumido, esse modelo poderia ter sido abandonado por algo mais arriscado e menos sustentável, dado seu histórico de apostas ousadas.
5. Cenário hipotético em 2025
Se Eike comprasse o SBT em 2010 e conseguisse mantê-lo até 2013 (antes de sua falência), o canal poderia ter sido vendido a outro grupo de mídia ou investidor durante a crise do EBX. Possíveis compradores incluiriam grupos como Record, Band ou até players internacionais interessados no mercado brasileiro. Hoje, em 2025, o SBT poderia ser uma emissora muito diferente — talvez mais digitalizada se comprada por uma empresa inovadora, ou enfraquecida se mal administrada durante a transição. Alternativamente, se Eike tivesse insistido em manter o controle, o SBT poderia ter desaparecido ou sido reduzido a uma operação mínima.
Conclusão
O mais provável é que, com a compra por Eike em 2010, o SBT não teria a estabilidade que manteve sob Silvio Santos. A falência de Eike em 2013 teria colocado a emissora em uma posição vulnerável, possivelmente levando a uma venda apressada ou ao declínio. Hoje, em 2025, o SBT poderia existir sob outra direção, com uma identidade distinta da original, ou, no pior cenário, ter deixado de ser um player relevante na TV brasileira. A resiliência do canal na vida real sugere que escapar das mãos de Eike foi, ironicamente, uma sorte.
Em outras palavras: hoje, estaríamos chorando a morte do SBT, assim como a da Manchete, da Excelsior, da Tupi...