Rádio AM/FM em São Paulo - SP

Membro conhecido
Mar
1,894
1,756
Encontro-me próximo do final da Cruzeiro do Sul. Uma das vantagens em residir em locais altos. Um amigo residia no alto de Santana e anos atrás conseguia sintonizar a TV Diário, de Mogi das Cruzes com uma antena dentro do apartamento.
( antena UHF para uso externo)
Décadas atrás conseguia sintonizar por aqui em AM todas da Grande São Paulo e algumas do interior como Jundiaí, Campinas, Piracicaba, Santos, etc
Depois foram sumindo, desaparecendo, infelizmente.
Lamentavelmente deveria ter feito algum tipo de registro daqueles tempos.

Exatamente! Antigamente era uma maravilha. Aliás lembro que descobri "ao acaso" a 105 FM no começo de 1991, e àquela época a programação da rádio não lembrava nada o que virou hoje. Ela era pop dance, e tinha até um programa de rap - esse lembro que continuou na grade após virar pagodeira.

De Campinas lembro que antes de mudar aqui pra Bragança cheguei captar a Rádio Bandeirantes campineira por ali. Agora não sei mais como está

Pelo que eu sei, é questão de tempo para a Transamérica passar por uma profunda reformulação, ou acabar e virar CNN Rádio.

Em ambos os casos, resta saber o que será da equipe esportiva da emissora.​

Sinceramente? Caso vire CNN Rádio capaz de permanecerem, já que a CNNBrasil lançará agora em 2025 a CNN Esportes
 
Membro conhecido
Nov
1,890
3,566
User Vip
Membro conhecido
Mar
1,894
1,756

Não é contra sua mensagem, mas só sei que estou esbarrando com tantas coisas sobre esse assunto da Transamérica que já não sei mais o que vai rolar na realidade. Pode ser conforme dito em uma das matérias acima, que realmente mantenham a marca atual mas só reformulando a grade.

No entanto, a Transamérica precisa ter um trabalho forte pra melhorar essa grade. Ouvi dia desses e sério: deu depressão. E olha que escutava diariamente essa rádio no final dos anos 80 e até meados dos anos 90 (dividindo com a Nova FM Record[1990-1992]/Nova FM[1992-1996] e Manchete [até 1993])
 
Membro conhecido
Nov
1,890
3,566
User Vip

João Camargo compra a rádio Transamérica, expandindo portfólio de mídia​


Empresário tradicional do rádio, Neneto Camargo repete há décadas o mantra: “Enquanto fabricarem carro com rádio e houver engarrafamento, o rádio vai continuar sendo um bom negócio.”

Agora, Neneto e seu irmão João Camargo — o presidente da CNN Brasil e controlador da Esfera, o grupo de networking entre o setor público e o privado — estão dobrando a aposta neste formato.

A família Camargo — que também inclui os irmãos José Camargo Júnior, Denise e Renata — acaba de chegar a um acordo com a família do banqueiro Aloysio Faria para comprar a Transamérica, uma rede de seis emissoras nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília e Recife.

O faturamento da Transamérica não é público, mas especialistas de mercado estimam que gire entre R$ 60 milhões e R$ 80 milhões. Segundo João Camargo, a operação é superavitária.

A transação aumenta o portfólio de ativos de mídia sob o comando do empresário, hoje uma das pessoas mais influentes do País dado seu amplo trânsito em Brasília.

A família Camargo já era dona da Alpha FM, a segunda rádio mais ouvida da cidade de São Paulo, da Disney FM, voltada para o público jovem, e da 89 FM, especializada em rock. Neneto e João também são investidores da Nativa FM e da Band FM, sem seus irmãos.

O forte da Transamérica é sua cobertura de esportes, que responde por cerca de 60% da grade, com conteúdos que vão desde transmissões ao vivo de jogos de futebol até comentários pré- e pós-jogos e notícias sobre movimentações do mundo dos esportes.

Neneto disse que a intenção é manter este foco, aproveitando a boa fase desse mercado – especialmente com o crescimento das empresas de apostas esportivas.

“Queremos aproveitar a presença do Eder Luiz [um dos principais locutores esportivos do Brasil e o grande nome da Transamérica] para fortalecer ainda mais essa frente,” o empresário disse ao Brazil Journal.

“A posição da Transamérica já é boa, com uma audiência fiel, principalmente nos dias de jogos. Mas acho que ela tem condições de melhorar mais. Não para competir com as rádios populares, de música, mas dá para aumentar a audiência.”


Segundo ele, sua meta para os próximos anos é dobrar o faturamento da rede, abrindo novas frentes na programação, criando formatos diferentes e atraindo mais anunciantes.

Hoje, a Transamerica não aparece entre as 10 maiores audiências de São Paulo, segundo o ranking de dezembro da Kantar Ibope Media. O mercado de São Paulo é liderado pela Band FM, Alpha, Jovem Pan e Nativa, nesta ordem.

Apesar do momento de transformação da mídia e do crescimento da audiência dos podcasts, Neneto garante que o rádio “nunca teve uma fase para baixo. A audiência é muito boa, principalmente nas capitais, onde tem muito trânsito e as pessoas ficam horas dentro do carro,” disse.

Segundo a Kantar, 79% da população brasileira escutam rádio, ouvindo em média 3h55 por dia. No Rio de Janeiro, o estado líder no ranking, são mais de 4h20/dia.

“O rádio fala de tudo que está acontecendo: do esporte, da cultura, dos eventos,” disse Neneto. “Mas a força do rádio é local, não estadual e nacional. Tem que conversar com os interesses das pessoas que estão na cidade.”

João Camargo disse ao Brazil Journal que não há ligação entre a Transamérica, a CNN Brasil (onde ele é o chairman e dono de 30% do capital) e a Esfera, que ele controla sozinho e é comandada por sua filha. “São negócios separados, que não se misturam. O rádio é uma operação da família,” disse.

Para a família Faria, a venda da Transamérica é um dos últimos desinvestimentos do espólio de Aloysio Faria, que morreu em setembro de 2020.

Os Faria já venderam o banco Alfa para o Safra por mais de R$ 1 bilhão, o terreno do Hotel Transamérica em São Paulo para o BTG, além da C&C para a gestora AGI. A família ainda está tentando vender a água mineral Prata, a produtora de óleo de palma Agropalma, e a rede de sorveterias La Basque.

 
Membro ativo
Nov
190
222
Frase boa pra entender o porquê da Antena 1 não conseguir segurar afiliadas e das redes de formato popular terem trabalho dobrado pra abrir afiliadas no Nordeste.

A Mix FM durou 30 dias em Salvador, e a Massa FM 90 dias lá.

A transamérica, na fase pop tocava axé na programação local da capital baiana.

Curiosamente a Antena 1 deu certo em SC e RS, mantendo algumas afliliadas longevas nesses estados.
 
Membro conhecido
Nov
2,750
4,310
A Mix FM durou 30 dias em Salvador, e a Massa FM 90 dias lá.

A transamérica, na fase pop tocava axé na programação local da capital baiana.

Curiosamente a Antena 1 deu certo em SC e RS, mantendo algumas afliliadas longevas nesses estados.
A Mix FM Salvador ainda existe
 
Membro conhecido
Mar
1,894
1,756
A Mix FM durou 30 dias em Salvador, e a Massa FM 90 dias lá.

A transamérica, na fase pop tocava axé na programação local da capital baiana.

Curiosamente a Antena 1 deu certo em SC e RS, mantendo algumas afliliadas longevas nesses estados.

Aí é dúvida: no caso de Salvador, era a Transamérica ou a Transamérica Hits? Pergunto porque lembro que essa Hits tocava essa linha que comentou.
 
Membro ativo
Sep
115
98
Para a família Faria, a venda da Transamérica é um dos últimos desinvestimentos do espólio de Aloysio Faria, que morreu em setembro de 2020.

Os Faria já venderam o banco Alfa para o Safra por mais de R$ 1 bilhão, o terreno do Hotel Transamérica em São Paulo para o BTG, além da C&C para a gestora AGI. A família ainda está tentando vender a água mineral Prata, a produtora de óleo de palma Agropalma, e a rede de sorveterias La Basque.

Família Faria percebeu que tinha dinheiro pra trocentas gerações não trabalharem mais até o resto da vida e resolveu viver só de renda, sem administrar nada...
 
Membro conhecido
Dec
1,613
2,693
Membro conhecido
Mar
1,501
2,352
Daqui 6 meses, 1 ano ou um pouco mais a manchete será:

Menin assume o controle da Transamérica.
Se a rede de rádios não lançar uma nova grade e reagir pra valer no Ibope, além de ganhar novas afiliadas (e manter as atuais), é isso que vai acontecer, e aí, adeus Rede Transamérica e olá CNN Rádio Brasil!​
 
Membro conhecido
Mar
1,894
1,756
Se a rede de rádios não lançar uma nova grade e reagir pra valer no Ibope, além de ganhar novas afiliadas (e manter as atuais), é isso que vai acontecer, e aí, adeus Rede Transamérica e olá CNN Rádio Brasil!​

Pior que pra reagir em audiência leva tempo, já que terão de praticamente fazer todo trabalho de marketing do zero. Investimento em propagandas em sites, outdoors, campanhas de rua etc.

Agora CNN Rádio? Caso isso aconteça (não duvido mas creio não estar no horizonte), a rádio mudará o perfil de público para competir com Bandnews FM, CBN e Rádio Bandeirantes
 
Top