Aqui em Curitiba é a mesma coisa. A Cultura tem uma afiliada, o Super Canal 13, que transmite toda a programação da Cultura no 13.1 e no 13.2, 13.3, 13.4 e 13.5 transmite outros conteúdos. É um canal que pertence a uma universidade daqui. E só o 13.1 é em HD. Os outros são em SD, sendo que o 13.2 transmite a TV Profissão (programas da Uninter e algumas reprises da Cultura em qualquer horário que der na cabeça deles, porque nem anunciam); 13.3 (RMC TV, com programas da Central TV, que passa conteúdo antigo e programas locais bem amadores); 13.4 (TV Fundação Wilson Picler, que transmite aulas tipo a Univesp, além de alguns horários da própria Univesp TV) e 13.5, que é música o tempo todo, com slides na tela, mostrando a hora e fazendo propaganda da universidade. Sem contar que o tal Super Canal 13 tem o sinal mais fraco de todos, pegando praticamente só no quarteirão onde fica a antena, porque está classificado como canal de caráter científico. As afiliadas das grandes redes são ruins também, salvando-se, talvez, a da Globo por não ter telepastores. A afiliada da TV Brasil aqui, a Paraná Turismo, é horrível, cortando quase toda a programação nacional para passar programas locais horríveis que repetem até irritar até o mais tranquilo monge. As que sobram são ou de pastor ou de padre. TV é difícil aqui. Rádio boa também não tem. As que poderiam ser boas são afiliadas da Jovem Pan FM, que tem mais programação local que nacional, e por isso é um horror, a Transamérica, com muito futebol local, e também é medonha, a Mix, que é insuportável localmente, e, talvez a que se salva, a Antena 1, que me parece ser 24 horas em rede. Sem contar as afiliadas de CBN e BandNews. Os comentaristas daqui se acham. Por isso gosto de acompanhar pela parabólica por ter mais diversidade, e aguardo ansiosamente que venham as grandes redes de rádio. Isso, para mim, deixaria o sistema bem legal. O problema é mesmo quando chove muito pesadamente por aqui. Nesse caso, o jeito é correr para a antena terrestre até voltar o sinal.