Governo Lula zera imposto de alimentos e preços podem cair nos mercados
O governo federal anunciou um pacote de medidas para tentar frear a alta nos preços dos alimentos. A principal ação é a isenção do imposto de importação de produtos essenciais, como carnes, café e massas. O anúncio foi feito pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.
A decisão faz parte de um esforço para reduzir o custo da cesta básica e aliviar o bolso dos consumidores. Segundo Alckmin, as novas alíquotas entram em vigor nos próximos dias, após aprovação da Câmara de Comércio Exterior (Camex). A expectativa é que os preços caiam no varejo em breve.
Quais alimentos terão imposto zerado?
A medida abrange diversos itens de consumo diário que, atualmente, possuem tarifas de importação elevadas. Confira a lista completa:- Café (hoje 9%)
- Óleo de girassol (hoje até 9%)
- Sardinha (hoje 32%)
- Açúcar (hoje até 14%)
- Milho (hoje 7,2%)
- Carnes (hoje até 10,8%)
- Biscoitos (hoje 16,2%)
- Massas alimentícias (macarrão) (hoje 14,4%)
- Azeite (hoje 9%)
Outras medidas para conter a inflação
Além da isenção de impostos, outras estratégias foram anunciadas:- Parceria com supermercados – Campanha publicitária para destacar os produtos com preços reduzidos.
- Reforço nos estoques da Conab – Garantia de abastecimento estratégico para evitar flutuações de preços.
- Fomento à produção nacional – Prioridade para alimentos da cesta básica no Plano Safra.
- Aceleração do SISBI-POA – Inspeções sanitárias mais rápidas para agilizar a distribuição de produtos como leite, ovos e mel.
Quando os preços devem cair?
De acordo com Alckmin, os impactos no varejo devem ser sentidos rapidamente. “É questão de dias”, afirmou o vice-presidente. O governo acredita que, com a redução das tarifas e o aumento da oferta, o consumidor já verá diferença nos preços nas próximas semanas.As medidas foram bem recebidas por setores da economia, mas alguns produtores nacionais demonstraram preocupação com a concorrência de alimentos importados. No entanto, Alckmin garantiu que o objetivo é complementar a produção nacional, sem prejudicar os agricultores locais.
O governo segue monitorando os preços e promete novas ações caso a inflação alimentar continue pressionando o orçamento das famílias brasileiras.
*Com informações de O Tempo.