TV 3.0 4K/8K Terrestre no Brasil

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aí que tá, como a legislação ainda está em vigor, claro que teve várias emendas ao longo do tempo, mas necessite de uma revisão, diga-se de passagem, bem profunda!!!
 
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Meus destaques e pontos de interesse:

Ana Eliza Faria: todo o trabalho tecnico esta 100% concluido desde Agosto e formalmente entregue que sera publicado e virar padrao em 2025, como estava dentro do cronograma. A proposta esta na convergencia entre a tv aberta terrestre com as utilidades da internet.
O que ainda esta em discussão é construir um ambiente o mais amigavel possivel para que o usuario se familiarize com a nova forma de acessar os canais que agora vão aparecer como aplicativos deixando a forma antiga via numeração.

Marcelo Moreno: novo acesso orientado a aplicativos visando a personalização e tbém a privacidade para chegar até os hábitos de consumo.
Camada de transporte baseada no ATSC 3.0 responsavel pela integração da radiodifusão com a internet, aprimorando a DTV 2.5 que ja entrega alguma interatividade mas que não permite novos usos que a evolução via IP permite e tbém de como entregar o streaming, possibilidade de habilitar o perfil e assim receber exatamente o interesse de cada um.
- Imagine que vc possa escolher o intervalo comercial que vai para todos pelo ar ou alguma direcionada so para vc via streaming.
- Imagine como a tv pode prestar serviços, como aquele mencionado de marcar consultas, bem como alertas personalizados de vacinação e campanhas de saude.
Dai surge a preocupação da privacidade:- o radiodifusor para fazer uso tera que ser autorizado e clarear para qual uso, tudo calcado na legislação vigente de proteção ao consumidor.

Paulo Alcoforado: a digital 3.0 tem que ter novo enquadramento no ambiente da reforma tributaria, devendo ser equalizada com os impostos pagos pelo VOD e concorrencia que os fabricantes fazem qdo disponibilizam apps próprios com VOD e até canais lineares o que cada vez mais esconde os canais abertos. Então a regulação da tv aberta tem que obter os mesmos beneficies dos aplicativos que hoje até transmitem esportes ao vivo pagando menos impostos. Ou seja estabelecer uma competividade justa entre as diferentes formas de entregas de conteudo e criar regras de convivencia com agentes estrangeiros que intrinsicamente chegam com inumeras vantagens.

No final depois de uma rapida demonstração de material enviado pela Tv Brasil mostrando 2as telas enviadas pela emissora, o mediador coloca uma questão simples: a DTV+ vai excluir os mais velhos pela dificuldade de manejo da nova tecnologia? vai aumentar a segmentação, fechando os circulos de debate publico?
Amante da tecnologia pela tecnologia, por mim as inovações poderiam atropelar outras questoes, mas sei que temos que respeitar toda a sociedade. Minha preocupação é que estas questões entrem num debate infinito no legislativo e venha a atrasar a implantação, para mim, do inevitavel, convergencia pura e simples para sobrevivencia de uma tv aberta e gratuita.
A critica é que um conselho de comunicação social se mostra tão despreparado e acham graça pouco saber da evolução de um projeto que começou há mais de uma decada.
 
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Nesse video postado em Agosto, Fernando Bittencourt, engenheiro icone da tv digital faz uma breve comparação do que vai ser nossa DTV+ com as emergentes em outros paises como Japão e EUA, apostando firme no sucesso caso as negociações com fabricantes de celulares e teles e a adoção do nosso sistema pelos nossos vizinhos para ter ganho em escala, popularização e barateamento dos conversores e novas tvs.
Ressalta a admiravel solução que o Brasil tem colocado à frente de países mais ricos. Criatividade e competencia impar de nossa engenharia de tv.


Enqto a tv aberta quer ficar tecnicamente cada vez mais parecida com o streaming, o streaming quer ficar com conteudo igual ao da tv aberta.
Ou seja, a convergencia é inevitavel mesmo.
 
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Importante que o cronograma sendo seguido a risca como foi planejado. Normas tecnicas serao publicadas no começo do 25 e canalizaçao definida, começa a implementaçao do hardware de transmissao e recepçao aglutinando fabricantes de tvs e decoders, emissoras, teles e fabricantes de celulares.
 
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Mal posso esperar.
 
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O interessante da Jamaica é que lá eles não tiveram um sistema de TV Digital antes do ATSC 3.0. Eles usavam o ATSC analógico mesmo. Pularam do analógico para o 3.0.
 
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O interessante da Jamaica é que lá eles não tiveram um sistema de TV Digital antes do ATSC 3.0. Eles usavam o ATSC analógico mesmo. Pularam do analógico para o 3.0.
essa é a vantagem de chegar um pouco atrasado. Nosso sistema vai pegar a essência do ATSC 3.0 mas será muito melhor e mais flexivel para atualizações e com um codec mais eficiente que vai permitir chegar ao 8k dentro da economica faixa de 6 mhz
 
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Que na verdade é conhecido como NTSC.
jocosamente chamado de "NeverTwicetheSameCollor" tamanha eram as ocilações nas cores numa mesma cena. Preço sempre pago pelos pioneiros em adotar novas tecnologias. Nosso PAL M junçao do sistema europeu com nosso padrao 60hz tinha muito mais qualidade embora mais caro por falta de escala.
Dai o novíssimo e unico DTV+, nossa digital 3.0, vai enfrentar grandes desafios para convencer nossos vizinhos, sul e centro americanaos, e quem sabe até asiaticos, se o Japão e India abrirem mão de terem sistemas próprios.
O bom é que a evolução não para e hj conseguem fazer chips multisistemas, o que pode mitigar o alto custo inicial do tudo novo que estará chegando experimentalmente já em 2025.
 
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Anatel destina três blocos, com onze canais, na faixa de 300 MHz para a TV 3.0​




Nesta semana, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou a Resolução 772/2025, que aprova o Plano de Atribuição, Destinação e Distribuição de Faixas de Frequências no Brasil (PDFF), onde destina partes da faixa de 300 MHz para os serviços de radiodifusão. Será nessas faixas que as emissoras implantarão a TV 3.0 no Brasil.

A resolução seguiu orientação do Ministério das Comunicações, que sugeriu o uso da faixa de 300 MHz para a transição para o novo modelo de TV digital. Segundo Wilson Wellisch, a sugestão evitou a destinação da faixa de 600 MHz para o novo modelo de televisão aberta brasileiro.

Mas a resolução da Anatel não acatou integralmente o pleito das grandes associações setoriais de radiodifusão, como ABERT, SET e Abratel, que durante a consulta pública que discutiu o novo PDFF, solicitaram à agência reguladora a destinação e atribuição de frequências para a TV 3.0 dentro da faixa entre 216MHz a 470MHz.


Nova organização da faixa de 300MHz

Segundo a agência, a aprovação da atribuição da faixa de 300 MHz para a TV 3.0 é resultado dos debates realizados pelo Subgrupo de Trabalho (SGT) de Tecnologia do Grupo de Trabalho (GT) TV 3.0, que reúne especialistas e representantes do setor para definir os parâmetros técnicos e as diretrizes para a adoção da nova tecnologia no país.

Foram definidos três blocos, que segundo o PDFF ficam reservados para 11 canais de TV 3.0, conforme a tabela abaixo. Mas a Anatel alerta que será necessário um trabalho de refarming da faixa e limpeza do espectro, com liberação das estações que hoje são ocupadas pelas operadoras de serviços privados (SLP) e telefonia fixa (STFC), cujos direitos de exploração vão até além de 2033. Por isso, o PDFF prevê que estas faixas não sejam mais licenciadas e nem tenham autorização de uso prorrogada.

Bloco123
Faixa(231 – 237MHz)(250 – 292MHz)(345 – 363,5MHz)
Nº Canais de 6MHz173
Total Estações SLP17588348
Total Estações STFC21015
Total de Estações172689848

Fonte: Análise do conselheiro Vinícius Caram

A TV 3.0​

A TV 3.0 é um novo padrão da TV aberta, que integra os atuais canais de televisão com a internet. A proposta prevê que não haverá mais canais, mas apenas aplicativos nos aparelhos. A migração será gradativa, com início nas grandes capitais.

A imagem melhora, saindo do padrão atual da TV Digital com Full HD, para 4k ou até 8k. O contraste também vai ser aprimorado, por meio de tecnologias de HDR (High Dynamic Range).

*Teletime
 
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que noticia maravilhosa... a não ser que esse sinal da TV 3.0 seja bem forte, com essa noticia da anatel vai precisar de uma antena nova. As atuais antenas uhf operam a partir de 470mhz
 
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FInalmente algo concreto. Mas fiquei surpreso ano passado quando falaram em 300 MHz pra TV digital porque normalmente essas coisas de espectro são harmonizadas a nível mundial e sequer tinha ouvido falar que haja algum país no mundo usando. Por isso que na época achei improvável.
 
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que noticia maravilhosa... a não ser que esse sinal da TV 3.0 seja bem forte, com essa noticia da anatel vai precisar de uma antena nova. As atuais antenas uhf operam a partir de 470mhz
A ideia é que os televisores já venham com antena embutida como um celular, mas em regiões mais distantes da torre de transmissão será necessário sim plugar um antena no televisor.
 
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que noticia maravilhosa... a não ser que esse sinal da TV 3.0 seja bem forte, com essa noticia da anatel vai precisar de uma antena nova. As atuais antenas uhf operam a partir de 470mhz
seja a faixa final do VHF!
 
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Pessoal, queria entender de faixas de frequências igual vcs. Por gráficos e lendo eu até entendo o que tem "trafegando" em casa umas, mas confesso que entendo bulhufas. Há algum lugar na web para aprender sobre de forma fácil e que não demore tanto para absorver o conceito?
 
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O fato de agilizarem espaço para 11 canais mostra o forte compromisso de cumprir o cronograma.
Oficialmente ainda falta o presidente assinar o decreto que define a tecnologia de transmissão que será usada pela TV 3.0. A tecnologia foi proposta pelo Fórum do SBTVD e inclui 9 normas técnicas sendo que a norma da camada física escolhida é a norte-americana/coreano ATSC 3.0, cuja minuta está no Ministerio das Comunicações para os ajustes finais antes da publicação.
Definidos esses 11 canais, tudo leva a crer que os experimentos comecem mesmo já no 2 semestre desse ano em Brasilia, Rio e S Paulo. Começando no SET EXPO 2025 entre 18 e 21 de Agosto passando da fase de demonstração (ano passado) para testes integrando o sinal gratuito do ar para todos em 4k até 8k, com a internet individual para uma interatividade sem limites.
O que deve ficar para um 2 tempo, sem atrasar o principal, será a parte móvel destinada à recepção via celulares. Estariam aguardando a definição da India, levando em conta o grande ganho em escala mundial que o país asiatico agregaria no convencimento da adesão das teles e fabricantes dos dispositivos móveis.
 
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E nos painéis que assisti ano passado, foi possível perceber a importância quanto as escolhas que a Índia venha fazer quanto ao uso dos celulares e a TV 3.0
Erroneamente imaginei que fosse a China.