Membro conhecido
- Oct
- 706
- 387
Antes do Advento em massa do FM pelo Brasil, (lá pelos anos 1970) o AM reinava absoluto, exceto pela crescente concorrência da TV.
O televisor de cinescópio (tubo de imagem), além de concorrente, veio a ser a primeira séria fonte de interferências ao AM. Os TVs de tubo possuem um estágio de alta tensão por fonte "pulsada" ou "chaveada", popularmente conhecido com FBT - Fly Back Transformer. (Transformador de Alta Tensão por Força Contra-Eletromotriz).
À maneira que as cidades, o parque de receptores de TV e as interferências cresciam, as emissoras de AM aumentavam a potência para remediar o problema.
Com o advento do fabuloso FM e a queda contínua dos preços desses receptores, algumas coisas "estranhas" passaram a acontecer.
O FM, por suas ótimas propriedades, tinha como alvo a emissão de música em alta fidelidade. Mas, com o tempo, começou a invasão de programas falados nesta faixa. Com o aumento do interesse popular pelo FM, notou-se uma piora progressiva na qualidade dos receptores de AM, fabricados à partir de então. Muitos aparelhos de rádio da atualidade nem têm mais a faixa de AM.
Ok, para compensar esse inconveniente, o governo ampliou a Faixa de FM e está incentivando a migração das emissoras de AM para essa nova faixa estendida.
Todo mundo feliz?
Infelizmente, não. Os televisores de tubo estão sendo substituídos por LCD e derivados. Logo, a emissão de interferência de AM está reduzindo aos poucos. Porém, há um novo inimigo na praça: os modernos sistemas de iluminação.
As antigas lâmpadas de filamento, embora de baixíssimo rendimento, não emitiam nenhum tipo de interferência durante o funcionamento.
As lâmpadas fluorescentes de tubo instaladas em calhas ou de rosca, instaladas em soquetes emitiam interferência contra o combalido AM.
As lâmpadas LED, última palavra em economia, possuem um circuito eletrônico conhecido como PFC (power factor control), controle de fator de potência, empregado para reduzir as perdas nas linhas de transmissão de energia. Esse circuito tem um sério inconveniente: opera com largura e frequência de pulsação variáveis. Tal característica dá origem a uma interferência que afeta diretamente os receptores de FM!
Por uma ironia ou não, os receptores de AM toleram bem a interferência de lâmpadas de LED, além de, paulatinamente ficarem livres da interferência emitida pelos televisores de tubo.
O televisor de cinescópio (tubo de imagem), além de concorrente, veio a ser a primeira séria fonte de interferências ao AM. Os TVs de tubo possuem um estágio de alta tensão por fonte "pulsada" ou "chaveada", popularmente conhecido com FBT - Fly Back Transformer. (Transformador de Alta Tensão por Força Contra-Eletromotriz).
À maneira que as cidades, o parque de receptores de TV e as interferências cresciam, as emissoras de AM aumentavam a potência para remediar o problema.
Com o advento do fabuloso FM e a queda contínua dos preços desses receptores, algumas coisas "estranhas" passaram a acontecer.
O FM, por suas ótimas propriedades, tinha como alvo a emissão de música em alta fidelidade. Mas, com o tempo, começou a invasão de programas falados nesta faixa. Com o aumento do interesse popular pelo FM, notou-se uma piora progressiva na qualidade dos receptores de AM, fabricados à partir de então. Muitos aparelhos de rádio da atualidade nem têm mais a faixa de AM.
Ok, para compensar esse inconveniente, o governo ampliou a Faixa de FM e está incentivando a migração das emissoras de AM para essa nova faixa estendida.
Todo mundo feliz?
Infelizmente, não. Os televisores de tubo estão sendo substituídos por LCD e derivados. Logo, a emissão de interferência de AM está reduzindo aos poucos. Porém, há um novo inimigo na praça: os modernos sistemas de iluminação.
As antigas lâmpadas de filamento, embora de baixíssimo rendimento, não emitiam nenhum tipo de interferência durante o funcionamento.
As lâmpadas fluorescentes de tubo instaladas em calhas ou de rosca, instaladas em soquetes emitiam interferência contra o combalido AM.
As lâmpadas LED, última palavra em economia, possuem um circuito eletrônico conhecido como PFC (power factor control), controle de fator de potência, empregado para reduzir as perdas nas linhas de transmissão de energia. Esse circuito tem um sério inconveniente: opera com largura e frequência de pulsação variáveis. Tal característica dá origem a uma interferência que afeta diretamente os receptores de FM!
Por uma ironia ou não, os receptores de AM toleram bem a interferência de lâmpadas de LED, além de, paulatinamente ficarem livres da interferência emitida pelos televisores de tubo.