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Nem inteligente nem artificial:
IA é jogada de marketing, diz Nicolelis
Colunistas de Tilt e Colaboração para Tilt
Plagiarized Information Syntesis System (PISS - fazer xixi)
Sistema de Síntese de Informações Plagiadas
Excertos de Entrevistas e Vídeos da Página "Tilt" do Canal UOL
Conteúdo Completo:
www.uol.com.br
Para o médico e neurocientista Miguel Nicolelis, a inteligência artificial não é nem inteligente nem artificial.
Em entrevista ao Deu Tilt, podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, o pai do exoesqueleto e um dos neurocientistas mais importantes do mundo classificou como jogada de marketing bem-sucedida a criação do termo que hoje dá nome às várias plataformas, do ChatGPT ao Gemini. Também alertou que a humanidade terá "um futuro sem futuro" caso essas ferramentas se tornem preponderantes.
O termo "inteligência artificial" foi cunhado nos anos 1960 por um grupo liderado por John McCarthy, cientista do MIT apontado como um dos pais da IA. Ele buscava uma expressão forte para angariar recursos.
A ideia de "inteligência artificial" começou a ser desafiada na mesma época de sua criação. Um outro expoente da informática, Joseph Weizenbaum, também do MIT e criador da Eliza, primeiro chatbot da história, foi um ferrenho crítico. O alerta acendeu quando o pesquisador notou que muitas pessoas recorriam à Eliza como se ela fosse uma terapeuta.
Contudo, a IA atualmente faz parte de um mercado que movimenta muito dinheiro, com investimentos bilionários. E, para Nicolelis, trata-se de uma bolha, prestes a estourar.
O que há de concreto, do ponto de vista do pesquisador, é que as empresas entenderam que apesar de não estarem tendo lucro, precisam continuar investindo se desejam fazer a tecnologia avançar.
A inteligência artificial geral (AGI), conceito que visa tornar as IAs com capacidade de pensamento e resolução de problemas iguais aos humanos, é o objetivo primordial dos atuais desenvolvedores. Mas Nicolelis é cético quanto a isso se tornar realidade.
Em conversa no Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, Miguel Nicolelis, um dos maiores neurocientistas do mundo, aprova a tecnologia usada, mas afirma que a iniciativa mais "parece um açougue" e optou pelo lado mais espetacular para arrecadar mais dinheiro.
Nicolelis detona Neuralink, empresa do 'chip do cérebro' de Musk: 'açougue'…
Fundador do Google desdenhou do cérebro, diz Nicolelis: "é lento, né" ?
Em entrevista ao Deu Tilt, podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, Miguel Nicolelis, um dos maiores neurocientistas do mundo, diz que essa história é "a maior piada da neurociência". Ele argumenta que cérebro e computadores não são remotamente comparáveis.
IA é jogada de marketing, diz Nicolelis
Colunistas de Tilt e Colaboração para Tilt
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Plagiarized Information Syntesis System (PISS - fazer xixi)
Sistema de Síntese de Informações Plagiadas
Excertos de Entrevistas e Vídeos da Página "Tilt" do Canal UOL
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Nem inteligente nem artificial: IA é jogada de marketing, diz Nicolelis
(Toda semana, Diogo Cortiz e Helton Simões Gomes conversam sobre tecnologia no podcast Deu Tilt. O programa vai ao ar às terças-feiras no YouTube do UOL, no Spotify, no Deezer e no Apple Podcasts. Nesta semana, o assunto é: Nicolelis x Neuralink; Céreb
Para o médico e neurocientista Miguel Nicolelis, a inteligência artificial não é nem inteligente nem artificial.
Em entrevista ao Deu Tilt, podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, o pai do exoesqueleto e um dos neurocientistas mais importantes do mundo classificou como jogada de marketing bem-sucedida a criação do termo que hoje dá nome às várias plataformas, do ChatGPT ao Gemini. Também alertou que a humanidade terá "um futuro sem futuro" caso essas ferramentas se tornem preponderantes.
Se tudo o que você vai fazer daqui pra frente é baseado em um banco de dados do que já foi feito, você não tem futuro
-Miguel Nicolelis
O termo "inteligência artificial" foi cunhado nos anos 1960 por um grupo liderado por John McCarthy, cientista do MIT apontado como um dos pais da IA. Ele buscava uma expressão forte para angariar recursos.
A ideia de "inteligência artificial" começou a ser desafiada na mesma época de sua criação. Um outro expoente da informática, Joseph Weizenbaum, também do MIT e criador da Eliza, primeiro chatbot da história, foi um ferrenho crítico. O alerta acendeu quando o pesquisador notou que muitas pessoas recorriam à Eliza como se ela fosse uma terapeuta.
Contudo, a IA atualmente faz parte de um mercado que movimenta muito dinheiro, com investimentos bilionários. E, para Nicolelis, trata-se de uma bolha, prestes a estourar.
Lembram da crise imobiliária? É exatamente o que está acontecendo. As empresas pularam de cabeça de uma maneira tão gigantesca que elas não estão podendo sair.
-Miguel Nicolelis
O que há de concreto, do ponto de vista do pesquisador, é que as empresas entenderam que apesar de não estarem tendo lucro, precisam continuar investindo se desejam fazer a tecnologia avançar.
A inteligência artificial geral (AGI), conceito que visa tornar as IAs com capacidade de pensamento e resolução de problemas iguais aos humanos, é o objetivo primordial dos atuais desenvolvedores. Mas Nicolelis é cético quanto a isso se tornar realidade.
Essa chegada da AGI, que nunca vai chegar, é que nem a segunda volta do Messias: todo mundo esperando, todo mundo dizendo que vai acontecer. Mas, na realidade, o Messias não aparece
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A indústria toda foi criada nesse castelo de cartas de promessas que não podem ser realizadas.
- Miguel Nicolelis
Em conversa no Deu Tilt, o podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, Miguel Nicolelis, um dos maiores neurocientistas do mundo, aprova a tecnologia usada, mas afirma que a iniciativa mais "parece um açougue" e optou pelo lado mais espetacular para arrecadar mais dinheiro.
Nicolelis detona Neuralink, empresa do 'chip do cérebro' de Musk: 'açougue'…
Dos mais de 20 macacos [usados na pesquisa], 16 morreram. Qualquer laboratório de pesquisa americano não duraria uma semana com esse 'track record' [histórico]. Se você perde um animal já fica sob investigação por seis meses, se perder o segundo eles fecham [sua empresa]
A indústria toda foi criada nesse castelo de cartas de promessas que não podem ser realizadas"
- Miguel Nicolelis
Fundador do Google desdenhou do cérebro, diz Nicolelis: "é lento, né" ?
Em entrevista ao Deu Tilt, podcast do UOL para humanos por trás das máquinas, Miguel Nicolelis, um dos maiores neurocientistas do mundo, diz que essa história é "a maior piada da neurociência". Ele argumenta que cérebro e computadores não são remotamente comparáveis.
O cérebro é analógico, não existe a distinção entre hardware e software, é tudo misturado, porque computa com a estrutura.
-Miguel Nicolelis, neurocientista