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"O computador é um estúpido em alta velocidade".
Assim era tratada, entre os especialistas, essa impressionante máquina, nos primórdios de sua longa e vitoriosa escalada tecnológica
"Amontoado de Sucatas!"
"Cabeça de Pau!"
"Frankenstein Metálico!"
"Ignóbil Paspalho!"
"Lata de Sardinhas Enferrujada!"
Esses, entre muitos outros vitupérios, faziam parte da coleção insultos proferidos pelo Dr. Smith, patético e divertido vilão da antiga série de TV "Perdidos no Espaço", dirigidos ao Robot da Missão Júpiter II.
De lá para cá, o computador vem ganhando um desmedido glamour, principalmente entre os leigos. Culpa do Marketing, especialista em dourar pílulas. A bola da vez é o "Chat GPT", um descarado plagiador de textos alheios. Inteligência ou Malandragem Virtual?
Em essência, o computador não mudou. Sua arquitetura ainda é a mesma, concebida por Von Newman, na primeira metade do século passado.
A única operação matemática que o computador realiza é a soma. Até para subtrair, o computador soma!
O computador também é capaz de contar de zero a quinze.
O conjunto de operações lógicas realizáveis pelo computador é modesto. Elas limitam-se ao "E", "OU" e "NÃO", definidas por Boole, no século XIX.
As células de memória são bipolares, registram "zero" ou "um". Nada além disso.
A evolução dos atributos do computador são consequências do árduo e incansável trabalho dos engenheiros e programadores, os quais se contorceram para fazer com que essa estúpida máquina, dentro de suas estritas limitações, produzissem alguma coisa útil para a humanidade.
Os tempos mudaram. Hoje o computador e a robótica estão cada vez mais onipresentes.
As consequências são terríveis. Essas máquinas anulam ou sobrecarregam carreiras profissionais, vigiam a tudo e a todos. Tornaram a tragédia da Inquisição Espanhola uma historinha de ninar crianças.
Em função da progressiva dependência maquinal, a capacidade intelectual das pessoas está diminuindo perigosamente. E parece que ninguém mais se importa com isso.
Assim era tratada, entre os especialistas, essa impressionante máquina, nos primórdios de sua longa e vitoriosa escalada tecnológica
"Amontoado de Sucatas!"
"Cabeça de Pau!"
"Frankenstein Metálico!"
"Ignóbil Paspalho!"
"Lata de Sardinhas Enferrujada!"
Esses, entre muitos outros vitupérios, faziam parte da coleção insultos proferidos pelo Dr. Smith, patético e divertido vilão da antiga série de TV "Perdidos no Espaço", dirigidos ao Robot da Missão Júpiter II.
De lá para cá, o computador vem ganhando um desmedido glamour, principalmente entre os leigos. Culpa do Marketing, especialista em dourar pílulas. A bola da vez é o "Chat GPT", um descarado plagiador de textos alheios. Inteligência ou Malandragem Virtual?
Em essência, o computador não mudou. Sua arquitetura ainda é a mesma, concebida por Von Newman, na primeira metade do século passado.
A única operação matemática que o computador realiza é a soma. Até para subtrair, o computador soma!
O computador também é capaz de contar de zero a quinze.
O conjunto de operações lógicas realizáveis pelo computador é modesto. Elas limitam-se ao "E", "OU" e "NÃO", definidas por Boole, no século XIX.
As células de memória são bipolares, registram "zero" ou "um". Nada além disso.
A evolução dos atributos do computador são consequências do árduo e incansável trabalho dos engenheiros e programadores, os quais se contorceram para fazer com que essa estúpida máquina, dentro de suas estritas limitações, produzissem alguma coisa útil para a humanidade.
Os tempos mudaram. Hoje o computador e a robótica estão cada vez mais onipresentes.
As consequências são terríveis. Essas máquinas anulam ou sobrecarregam carreiras profissionais, vigiam a tudo e a todos. Tornaram a tragédia da Inquisição Espanhola uma historinha de ninar crianças.
Em função da progressiva dependência maquinal, a capacidade intelectual das pessoas está diminuindo perigosamente. E parece que ninguém mais se importa com isso.
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