@Márcio Lisbôa a verdade é que, se Jesus voltasse hoje, ele seria crucificado pelos mesmos adeptos das "sinagogas de Satã" de que fala o apóstolo João no Apocalipse - e, obviamente, assim como João no seu livro, eu não falo dos judeus...
Jesus pregou uma mensagem onde cada um de nós poderia ser como ele e reivindicar sua cristianização (sua "unção de Deus", no sentido original de "cristo", obviamente deturpado pelos Pais da Igreja como tantas outras coisas originais da mensagem de Jesus), tornando-nos "cristos" como ele - capazes de mover o mundo com nossas mãos para torná-lo melhor e mais harmônico como é da vontade do Pai.
Não foi Judas, mas os cristãos os grandes traidores de Jesus. Mas infelizmente eles ainda não estão preparados para compreender isso. Talvez nunca estarão, iludidos pela letra que mata criada pelos sacerdotes interessados em mantê-los no cabresto.
Quanto à República - a maior abominação que houve no Brasil. Nenhum presidente até hoje nesse país foi melhor e mais democrático que D. Pedro II, que até no uso do seu Poder Moderador pensou sobretudo no povo, na modernização e educação da Nação (ferrovias, telefone, apenas alguns exemplos). Aliás, a Proclamação da República foi uma reação direta à Abolição da Escravatura, organizada por escravocratas descontentes com a família real e que usaram os militares para tirá-la do poder - como sempre ocorre na história.
No final do século XIX, o Brasil era o único país monarquista nas Américas e, no entanto, era o país, por assim dizer, mais "republicano" - comparado com vizinhos como a Bolívia, onde uma ditadura substituía a outra através de sucessivos golpes de Estado.
E quanto à "morte da TV aberta" - enquanto não houver o monopólio da internet na transmissão midiática desse país, é óbvio que os canais sintonizados via antena continuarão existindo, no entanto, o que teoricamente é visto como a "democratização da mídia através da internet" (uma ideia difundida por ambos os lados da mesma moeda), na verdade, é só mais um meio de dominação e doutrinação, já que mídias que têm por linha editorial terceiras vias, vias alternativas aos dois extremos são canibalizadas pelos poderes institucionalizados mais do que interessados em manter o povo separado, fraco e totalmente dependente deles.