Notícias sobre transmissões, canais, streaming e os bastidores da mídia esportiva brasileira. Acesse: midiaesportiva.com
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A Fórmula 1 voltará a ser transmitida pela TV Globo a partir da temporada 2026. O anúncio oficial foi feito nesta sexta-feira (11), colocando a emissora novamente como parceira oficial da principal categoria do automobilismo mundial em um acordo que vai até 2028. O contrato contempla exibição multiplataforma, com transmissões na TV aberta, canais sportv, Globoplay e nos demais canais digitais do grupo Globo.
Com o novo acordo, a TV Globo transmitirá ao vivo 15 dos 24 GPs de cada temporada. Os outros nove serão exibidos em horário alternativo. Já o sportv exibirá todas as 24 etapas ao vivo, com cobertura completa também dos treinos livres, sessões de classificação e das corridas sprint. A equipe de reportagem do Esporte da Globo estará presente em todos os circuitos do calendário, garantindo uma cobertura jornalística e técnica de alto nível.
O retorno marca um novo ciclo para a Globo, que exibiu a Fórmula 1 por quase quatro décadas, até 2020. “Agora, a Fórmula 1 está de volta em casa”, afirmou Leonora Bardini, diretora executiva da TV Globo. “Os fãs terão a chance de uma experiência complementar e ainda mais rica”, completou, ressaltando a tradição da emissora com o esporte, especialmente nos tempos de Ayrton Senna.
Eduardo Gabbay, diretor dos Canais Esportivos da Globo, também celebrou o acordo. “É uma alegria anunciar o retorno da Fórmula 1 ao sportv. Ofereceremos aos fãs a melhor cobertura com análises especializadas e programação de qualidade.”
A Globo reforçará a cobertura da F1 com conteúdo especial em programas como o Esporte Espetacular, Globo Esporte, nos telejornais da casa e em reportagens exclusivas para o ge.globo. A plataforma Globoplay também fará parte da experiência, com possibilidades de acompanhar as provas de forma online e sob demanda.
Do lado da Fórmula 1, o acordo também foi comemorado. Em nota oficial, Ian Holmes, Chief Media Rights and Content Officer da F1, destacou a importância do Brasil para a modalidade:
“Sempre houve uma forte paixão pelo esporte no país, e na Globo encontramos o parceiro perfeito para entregar a cobertura que os fãs merecem. A combinação entre TV aberta e canais pagos garante uma audiência ampla e engajada.”
A retomada da Fórmula 1 pela Globo chega em um momento de crescente popularidade da categoria entre o público jovem e nas redes sociais. Com o investimento em tecnologia e jornalismo esportivo multiplataforma, a expectativa é consolidar essa nova fase com ainda mais engajamento e audiência.
A Band perdeu a Fórmula 1. E, com isso, boa parte da sua audiência, cada vez mais rala, deve evaporar de vez. Nesta semana, o Teleguiado revelou que a
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A Band perdeu a Fórmula 1. E, com isso, boa parte da sua audiência, cada vez mais rala, deve evaporar de vez. Nesta semana, o Teleguiado revelou que a emissora, ainda em quarto lugar no Painel Nacional da Televisão, ficou apenas 0,25 ponto distante do SporTV, um canal pago. Sem a ajuda de Max Verstappen, Gabriel Bortoleto e Lewis Hamilton, a chance da Copa do Mundo colocar um player do cabo na frente da emissora do Morumbi crescerá exponencialmente.
Das cinco redes abertas do Brasil, três já encontraram um indicativo de piso de audiência: o SBT, a Record e a RedeTV!. Dessas três, duas trabalharam ativamente para comprar eventos esportivos, atualizar focos de atuação e sonhar, em médio prazo, com acréscimo de público --escrevo, logicamente, a respeito de Record e RedeTV!. Globo e Band, as esquecidas deste parágrafo, ainda desconhecem o verdadeiro impacto do YouTube em suas vidas. A diferença entre elas: só uma pode sangrar. Você, leitor, sabe de quem estou falando.
As últimas corridas do mundial de Fórmula 1, disputadas em Áustria e Inglaterra, garantiram picos, respectivamente, de 3,9 e 3,5 pontos para a Band no Painel Nacional de Televisão. Em julho, nenhuma edição do "Jornal da Band" registrou pico de 3 pontos. Para encontrar um "3" na planilha do noticioso, o estatístico da emissora precisa acessar o arquivo de 30 de junho. A diferença entre um "3" e um "3.9" parece boçal. Só parece. Em números de verdade, ela significa mais de 600 mil pessoas apenas nas regiões metropolitanas cobertas pelas Kantar. Um catatau de gente para um veículo de comunicação de massa que cada vez menos domina... massas.
Antigos sucessos da Band, como "Masterchef" e "Perrengue" andam penando para dar médias na casa dos 2 pontos. Ainda atingem muitas pessoas, mas não brilham como outrora. Apostas mais frescas, como o "Galvão e Amigos", simplesmente não pegaram --a última edição da mesa-redonda do veterano perdeu para a RedeTV! por 0,58 a 0,59 em escala nacional.
Só a Band sabe o que fez ela sofrer um "undercut" da Globo. Mas é fato: dificilmente vai aparecer na grade dela outro produto capaz de trazer anunciantes de ponta e picos de liderança aqui e ali.
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