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Quando o sistema analógico começou, existiam apenas os canais de VHF (2 a 13) e, portanto, os fabricantes de equipamentos para o sistema coletivo passaram a fabricar componentes e cabos com resposta na faixa de VHF (canais 2 a 13).
Assim, milhares de edifícios instalaram seus sistemas com distribuição para os canais 2 a 13.
Passaram-se alguns anos e os canais de UHF (14 a 69) entraram em operação e os novos condomínios não tinham interesse em receber o UHF, até porque a instalação do sistema para receber o sinal de VHF e UHF possui um preço mais alto. Portanto, até hoje são instaladas, em sua maioria, antenas coletivas apenas com o sistema VHF (canais 2 a 13).
Porém, a TV digital exige o uso de antena UHF e a solução dada pelos antenistas para os condomínios que optam por ter os canais de UHF (14 a 69) normalmente é a instalação de conversores de UHF para VHF, onde o sinal é distribuído no mesmo cabo atual, reduzindo custos. Cada empresa de instalação ou antenista escolhe aleatoriamente o canal de UHF a ser convertido para VHF. Ou seja, o morador assistirá somente aos canais escolhidos pelo antenista.
Assim, temos uma situação onde o síndico e os condôminos, normalmente leigos no assunto, optam sempre pelo preço mais baixo. Raramente se investe em um sistema de maior qualidade e assistência técnica adequada.
O triste caso dos condomínios prediais.
Fonte:
Comentários
Vamos a um exemplo histórico:
Nos velhos tempos da TV analógica, a cidade de S. Paulo recebia sinais de TV terrestres ocupados pelos canais VHF 2, 4, 5, 7, 9, 11 e 13. Com a chegada do serviço de UHF (ainda analógico), estreado pela finada MTV canal 16, antenistas de sistemas coletivos adotaram uma solução precária.
Os canais de VHF adjacentes 6, 8, 10 e 12 (exceto o canal 3 VHF usado por videocassetes, computadores e games de primeira geração) passaram a ser ocupados por alguns canais de TV em UHF (na época 14 ao 83) convertidos para canais de VHF, além de sistemas de vigilância predial por circuito fechado de TV. Tudo muito espremido...
Resumo da Ópera.
Com o desligamento do sinal analógico, o serviço de TV digital terrestre passou a operar em VHF, canais 7 ao 13 e UHF, canais 14 a 60.
A parte "baixa" do VHF (canais 2 ao 5) será ocupada por outros serviços, enquanto a faixa de FM estendida será ocupada pelo canal 6.
Uma boa parte da população que mora em grandes centros urbanos ainda não desfruta da superior qualidade do sinal digital aberto, pois a estrutura de distribuição de sinal (backbone) dos prédios residenciais foi projetada apenas para sinais de TV em VHF.
Todos aqueles que moram em antigos condomínios populares e não conseguem capturar TV digital com antena interna, continuarão a assistir TV Digital convertida para antigo sistema analógico PAL-M...
Um canal digital é convertido em canal analógico, um exemplo, Conversor Digital (Somente saída AV) Ligado em Video Cassete que é ligado na TV via canal 3 VHF.Como é que é?
Que eu saiba o PAL-M é o sistema de cor(tanto que mesmo em transmissão digital é PAL-M) não a "Tecnologia" de transmissão da TV digital.
Vamos por partes...Como é que é?
Que eu saiba o PAL-M é o sistema de cor(tanto que mesmo em transmissão digital é PAL-M) não a "Tecnologia" de transmissão da TV digital.
Talvez pelo NTSC ter fase constante apelidavam de Not The Same Color (Não a mesma cor) onde havia alterações durante a transmissão das cores!!!!Vamos por partes...
Padrão "M"
Concebido no fim dos anos 1940, é um padrão de televisão analógica norte-americano em preto-e-branco, no qual a imagem é decomposta na transmissão e recomposta na recepção numa sequência 525 linhas de imagem por quadro, repetidos 30 vezes a cada segundo. Na época da introdução, o padrão M superou as qualidade de imagens do padrão britânico "A" (425 linhas por 25 quadros), e foi considerado na época como um padrão de "alta definição".
NTSC -National Television System Comitee
Sistema de TV em cores compatível ao padrão M, no qual a informação de cores é inserida na própria portadora de imagem.
É sabido que a cor branca (Y) pode ser obtida da soma das cores primárias vermelha (R), verde (G) e azul
A equação NTSC define a cor branca como:
Y = 0,3 R + 0,59 G+ 0,11B
Y = branco = 100% de brilho
A cor vermelha representa 30% de brilho numa transmissão em preto-e-branco;
A cor verde, 59 % ;
A cor azul; 11%.
Dessa maneira, um receptor de TV em preto e branco reproduz as cores na seguinte condição:
A cor azul é quase preta, a cor verde é cinza claro e a cor vermelha é cinza escuro.
A equação NTSC é usada em TODOS os sistemas de televisão analógicos e digitais.
TODOS os sistemas de televisão transmitem apenas a informação da cor branca (Y) das imagens capturadas, mais diferença de cores (R-Y) e (B-Y). A recuperação das cores originais são obtidas através de operações matemáticas relativamente simples.
Na ocasião da concepção do sistema NTSC (National Television System Comitee), no qual vários fabricantes de televisão participavam do projeto, a Philco propôs o sistema CPM (Colour Phase Modulation), a fim de corrigir automaticamente os erros de tonalidade de cor. A proposta foi abandonada, pois as cores, embora fiéis, eram frequentemente reproduzidas com um indesejável efeito de cintilação.
PAL - Phase Alternation Line
O sistema alemão PAL é um aperfeiçoamento dos sistemas de transmissão de cores americano NTSC e francês SECAM (Séquentiel Couleur Avec Mémoire). Enquanto o sistema NTSC transmite a informação de cor em fase constante, o sistema PAL alterna a fase da informação de cores linha-a-linha.
No sistema PAL, a informação de cor de uma linha de imagem recebida é memorizada e misturada com a informação de cor uma linha recebida em tempo real. Isso é "admissível", pois a diferença de cores entre duas linhas seguidas é muito pequena. A correção de erros de fase de cor recebida é feita por "interpolação vetorial".
A fidelidade de cores no sistema PAL e SECAM é superior ao sistema NTSC, mas a definição do último é superior aos dois primeiros.
Com a chegada dos sistemas digitais, a informação de cores passou a ser transmitida numericamente, de modo que os problemas de erros das fase de tons desapareceram. O problema agora é outro: as travadinhas de imagens...
Mais:
Os americanos pagaram pela ousadia. Mas sem a coragem dos gringos, tanto a TV analógica quanto digital teriam demorado muito mais tempo para chegar.Talvez pelo NTSC ter fase constante apelidavam de Not The Same Color (Não a mesma cor) onde havia alterações durante a transmissão das cores!!!!
Esse feito de cintilação é aquele q é frequentemente visto em transmissões dos anos 60 a 80 q fica tipo um "rastro" em focar em objetos brilhantes?
Parece aquele efeito que usaram no Chaves Especial 30 Anos com atores brasileiros:Os americanos pagaram pela ousadia. Mas sem a coragem dos gringos, tanto a TV analógica quanto digital teriam demorado muito mais tempo para chegar.
O rastro de imagem, citado pelo colega deve estar ligado ao efeito de recepção de um sinal de TV direto somado a outro com um atraso muito pequeno, o qual provoca uma franja que contorna o lado direito de qualquer imagem televisionada.
Esses contornos era uma limitação desde os tempos da TV em preto e branco. No sistema NTSC, esse problema agravou-se, pois as franjas eram "realçadas" por cores diferentes da imagem original.
No sistema PAL (Peace, At Last), as franjas aparecem nas mesmas cores originais, porém atenuadas. Desta maneira, essa deficiência tornou-se mais tolerável ao telespectador.
A adoção do sistema alemão, conhecido pelos operadores de TV como "Santo PAL", permitiu a rápida disseminação da TV em cores no Brasil, pois esse sistema demonstrou robustez e confiabilidade, mesmo em instalações precárias.
Os americanos contornaram as limitações do sistema NTSC com a implementação maciça de TV a cabo.
As irritantes cintilações (efeito pisca-pisca) do sistema CPM (Colour Phase Modulation), nunca adotado, também ocorriam em versões experimentais do sistema de televisão CBS (Columbia Broadcasting System).
Imagem de Teste do Padrão CBS
Sistema CBS funcionando precariamente.
Notar que as cores do padrão CBS cintilam e depois mudam, por algum prolema de sincronismo no servo-mecanismo do filtro óptico giratório, conforme comentário do youtuber.
Cena de Judy Garland, em "O Mágico de Oz".
O sistema CBS oficial transmitia uma única cor a cada semi-quadro (campo de imagem). Quando uma imagem de um objeto branco, como uma bola de futebol, deslocava-se rapidamente na tela no sentido horizontal, formava-se um rastro colorido semelhante ao arco-íris.
O sistema CBS de TV em cores teve uma vida comercial muito curta, pois dependia de tecnologia complexa.
Era uma mistura de TV de tubo preto-e-branco com filtro colorido de cinema mecânico, além de ser incompatível como os milhares receptores no padrão M, em operação nos EUA no início dos anos 1950.
Na corrida comercial entre conceitos diferentes de fazer televisão em cores, o sistema NTSC venceu o sistema CBS, ainda que "na marra".
Durante a Guerra da Coréia, o governo americano proibiu o fornecimento do "mu-metal" à fabrica de televisores da CBS, a fim de utilizá-lo exclusivamente em equipamentos militares.
Projetor DLP e o efeito arco-iris obtido pela rápida movimentação da mão à frente do feixe de luz.
O sistema sequencial de cores voltou a ser usado, no fim dos anos 1990, em projetores e receptores de TV retro-projetados através da tecnologia DLP, os quais foram superados pelos TV de Plasma e LCD (retro-iluminados por lâmpadas fluorescentes ou LEDs brancos).
Legal, Pégaso!Parece aquele efeito que usaram no Chaves Especial 30 Anos com atores brasileiros:
Observe as flores "piscando" logo no início.
Sim, foi proposital, o objetivo era deixar a imagem com cara de anos 70, mas ficou ridículo isso, Chaves não tem esse efeito "pisca-pisca" nas cores.Legal, Pégaso!
Será que o efeito foi proposital?
Nos anos 1960, a TV Tupi transmitiu em NTSC oficial uma vez por semana a série Bonanza, mas logo encerrou por causa de um terrível incêndio ocorrido nos transmissores. Se não fosse por isso, o sistema PAL-M nunca teria saído do papel!
A TV Excelsior testou o sistema experimental CBS nos Programas Brasil 60 com Bibi Ferreira e Moacyr Franco Show.
Na época não havia televisão em casa, de modo que só tenho relatos de parentes, amigos e de um antigo funcionário da emissora. Como o padrão era baseado em 30 quadros, a cintilação era terrível.
E o mais engraçado:
Mesmo quem assistia aos programas em televisores preto-e-branco, devido a um efeito psico-óptico, acabava "vendo" manchas vermelhas e azuis piscando na tela.
Quando a TV em cores foi oficialmente inaugurada em 1972, várias emissoras receberam telefonemas de telespectadores que reclamavam que a programação continuava aparecendo em preto-e-branco. Pudera, o primeiro televisor em cores foi vendido pelo Magazine Mappin, alguns dias depois...
Procuro rastros sobre os eventos envolvendo o Padrão CBS tupiniquim, mas até agora nada consegui.
A TV Excelsior perdeu sua concessão em 1970, antes do advento da TV em cores oficial no Brasil.
Em anexo, a unidade de reportagens externas da Excelsior. Notar o logotipo dos três círculos coloridos impressos na parte superior traseira do veículo. Desconfio que é um Grassi FNM... Essa unidade externa veio a servir a TV Gazeta nas primeiras transmissões em cores, à partir de 1972.
A unidade móvel foi reequipada com equipamentos MARCONI, de segunda mão. E o logotipo passou para o belíssimo tucano na forma de um "G", décadas antes da fundação do PSDB.
Creio que prejudicou pessoas de mais idade, como a minha mãe que ainda têm TV de Tubo CRT e sem conversor digital. Estou pesquisando um conversor digital que tenha saída RF para poder instalar na TV dela, pois ela não troca aquela por nada.Oi pessoal!
Já se passaram vários anos desde o início da transição da TV analógica terrestre PAL-M para digital SBTVD-t.
O processo está quase consolidado, mas pouco se sabe sobre os problemas que ainda estão à espera de solução.
Gostaria de deixar a pergunta título para que os colegas respondam:
Houve prejuízo, ainda que passageiro, com o apagão analógico?
É sabido que a cobertura da TV analógica terrestre, desde os primórdios, sempre foi problemática.
Nos grandes centros urbanos, apesar da existência de sinal forte, há o problema de reflexões por multi-percurso pelas altas edificações, isto é: fantasmas nas telas. A TV a cabo veio como solução para esse problema.
Nos bairros e cidades distantes dos grandes centros urbanos, apesar dos recordes quilométricos de alcance de sinal, há o problema de áreas de sombra pelo caminho. Dessa maneira, muitos resolveram o problema com a recepção via satélite.
A TV digital veio para resolver os dois problemas citados, pois o modelo adotado no Brasil é imune aos fantasmas e as áreas de sombra podem ser "iluminadas" com transmissores auxiliares.
Mas como está a situação atual?
Boa parte dessa pergunta são respondidas nos tópicos de recepção de cada cidade.
Mas é possível ter uma ideia geral do que está acontecendo no Brasil?
É difícil encontrar atualmente conversor com saída RF, é mais fácil encontrar com saída AV.Creio que prejudicou pessoas de mais idade, como a minha mãe que ainda têm TV de Tubo CRT e sem conversor digital. Estou pesquisando um conversor digital que tenha saída RF para poder instalar na TV dela, pois ela não troca aquela por nada.
Sim, eu sei, to com dificuldades pra encontrar opções. O problema é que essa tv dela até tem saída AV, porém precisaria do controle remoto que não temos mais. Compramos um controle universal, mas não entra nos canais AVÉ difícil encontrar atualmente conversor com saída RF, é mais fácil encontrar com saída AV.
A solução parcial é usar um modulador de RF junto ao Conversor, mais um penduricalho ao lado do TV...Sim, eu sei, to com dificuldades pra encontrar opções. O problema é que essa tv dela até tem saída AV, porém precisaria do controle remoto que não temos mais. Compramos um controle universal, mas não entra nos canais AV
Olá amigoCreio que prejudicou pessoas de mais idade, como a minha mãe que ainda têm TV de Tubo CRT e sem conversor digital. Estou pesquisando um conversor digital que tenha saída RF para poder instalar na TV dela, pois ela não troca aquela por nada.
Tentou no painel frontal apertar os botões CH+ e CH- ao mesmo tempo para ver se não vai para o AV? Por eu tinha um tv (acho que era philco) que tinha essa funçõe, nos VOL+ e VOL- apertados ao mesmo tempo a tv ficava muda.Sim, eu sei, to com dificuldades pra encontrar opções. O problema é que essa tv dela até tem saída AV, porém precisaria do controle remoto que não temos mais. Compramos um controle universal, mas não entra nos canais AV
Se apertar os botões ao mesmo tempo ela entra no Menu da Tv, mas nem via menu ela entra no canal AV. Creio que a solução vai ser investir num modulador RF ou num receptor de antena parabolica como sugerido pelo Jonas e pelo CarameloTentou no painel frontal apertar os botões CH+ e CH- ao mesmo tempo para ver se não vai para o AV? Por eu tinha um tv (acho que era philco) que tinha essa funçõe, nos VOL+ e VOL- apertados ao mesmo tempo a tv ficava muda.
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