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Para quem só dispõe de Redes de Energia precárias, torna-se necessário o emprego de fontes de energia alternativas. Essas fontes são conhecidas como "NoBreaks". Afortunadamennte, quem utiliza os modernos computadores do tipo "Note Books", esse recurso é dispensável, uma vez que esses computadores portáteis dispõem de fonte de energia alternativa embutida (baterias) de modo que curtas ou longas interrupções de energia não interferem no trabalho de quem usa esse tipo de computador.
Mas para aqueles que usam computadores de mesa (Torres ou CPUs), a alternativa de energia de emergência é indispensável. Caso contrário, é grande o risco de perda de boa parte do trabalho em caso de falha de fornecimento de energia.
No linguajar do comércio, essas fontes são connhecidas com "No-Breaks", mas há detalhes a se considerar...
No-Break é o tipo de fonte alternativa que permite o contínuo fornecimento de energia para a CPU sem a menor interrupção.
"Short-Break" é um tipo de fonte alternativa que faz a transferência da energia da rede para o suprimento de energia de emergência com um lapso de interrupção de fornecimento de alguns milisegundos.
Infelizmente, esse termo não agradou aos marqueteiros, de modo que os Short Breaks passaram a ser vendidos falsamente como No-Breaks. Isso obrigou aos marqueteiros a cunhagem do termo UPS - "Uninterruptible Power Supply", isto é: um No-Break de fato.
Abaixo, as topologias de cada caso:
Na parte superior da figura, o "Short Break" de onda não corrigida. Note que na saída há uma chave eletromecânica de transferência, isto é: um relé que depende de um tempo para fazer a comutação "Rede-Bateria". Quando a fonte de energia de emergência entra em ação, ouve-se o estalo de comutação do relé, semelhante ao som de uma castanhola, bem como o zumbido do transformador, semelhante ao de uma cigarra. Isso acontece por que a forma de onda de saída (onda "quadrada") é rica em harmônicas, dando um tom "metálico" a frequência da onda. Algumas CPUs não toleram esse tipo de forma de onda, de modo que, apesar do fornecimento alternativo de energia, acabam por desligar-se automaticamente.
Na parte intermediária da Figura, temos um "Short Break" de onda corrigida. Esse arranjo também padece da deficiencia de interrupção de energia no momento da transferência. Ouve-se o "castanholar" do relé, mas o zumbido de cigarra é suprimido. Essa forma de energia é tolerável pela maioria das CPUs.
Na parte inferior da figura, o diagrama de um "True No-Break" ou "UPS", o qual garante o fornecimento de energia a CPU sem a mínima interrupção, além da forma de onda senoidal de uma rede de energia de alta qualidade.
Mas, como anda a qualidade de energia nas grandes cidades?
Vai de mal a pior...
Essa seria a forma de onda ideal da energia a ser entregue nas casas dos consumidores:
Talvez essa forma de onda existiu quando os consumidores de energia, quer residenciais ou industriais utilizavam-se apenas de "cargas lineares", isto é: lâmpadas incandescentes, resistores de aquecimento e motores de indução.
Quando havia problemas de queda de energia de curta duração, os "antigos" serviam-se de um "nobreak" eletromecânico, como no diagrama apresentado abaixo:
A energia cinética armazenada no volante do sistema deveria ser suficiente até que a transferência de energia da rede para o gerador diesel do local se estabelecesse.
Bem, mas como anda a qualidade de energia nos dias de hoje?
Com o avanço da eletrônica, as cargas dos consumidores deixaram de ser "lineares", isto é: deixaram de representar uma carga resistiva pura. Vejamos o caso do "chuveiro elétrico versus chuveiro eletrônico":
Que estrago esse tipo de carga provoca na forma de onda da rede?
Resposta abaixo:
Além de chuveiros eletrônicos, as cargas de lâmpadas LED, controles de velocidade eletrônicos e cargas comutadas fortemente capacitivas provocam sérias distorções na forma de onda da rede. Recentemente, com a adição de energia de fontes alternativas à rede, tais como energia solar e energia eólica, o problema só piorou.
Voltemos aos Short Breaks...
Os Short Breaks supervisionam a qualidade de energia da rede elétrica, pois eles tem um "tempo de decisão" curto. Quando a qualidade de energia piora, alguns algorítmos de decisão falham, de modo que começa o "castanholar" dos relés de transferência, a ponto da CPU decidir-se pelo próprio desligamento.
Moral da História:
Apesar de caros, as UPS são os únicos tipos de fonte de energia alternativa segura nesses tempos bicudos de distorções na rede eletrica.
Referência:
Mas para aqueles que usam computadores de mesa (Torres ou CPUs), a alternativa de energia de emergência é indispensável. Caso contrário, é grande o risco de perda de boa parte do trabalho em caso de falha de fornecimento de energia.
No linguajar do comércio, essas fontes são connhecidas com "No-Breaks", mas há detalhes a se considerar...
No-Break é o tipo de fonte alternativa que permite o contínuo fornecimento de energia para a CPU sem a menor interrupção.
"Short-Break" é um tipo de fonte alternativa que faz a transferência da energia da rede para o suprimento de energia de emergência com um lapso de interrupção de fornecimento de alguns milisegundos.
Infelizmente, esse termo não agradou aos marqueteiros, de modo que os Short Breaks passaram a ser vendidos falsamente como No-Breaks. Isso obrigou aos marqueteiros a cunhagem do termo UPS - "Uninterruptible Power Supply", isto é: um No-Break de fato.
Abaixo, as topologias de cada caso:
Na parte superior da figura, o "Short Break" de onda não corrigida. Note que na saída há uma chave eletromecânica de transferência, isto é: um relé que depende de um tempo para fazer a comutação "Rede-Bateria". Quando a fonte de energia de emergência entra em ação, ouve-se o estalo de comutação do relé, semelhante ao som de uma castanhola, bem como o zumbido do transformador, semelhante ao de uma cigarra. Isso acontece por que a forma de onda de saída (onda "quadrada") é rica em harmônicas, dando um tom "metálico" a frequência da onda. Algumas CPUs não toleram esse tipo de forma de onda, de modo que, apesar do fornecimento alternativo de energia, acabam por desligar-se automaticamente.
Na parte intermediária da Figura, temos um "Short Break" de onda corrigida. Esse arranjo também padece da deficiencia de interrupção de energia no momento da transferência. Ouve-se o "castanholar" do relé, mas o zumbido de cigarra é suprimido. Essa forma de energia é tolerável pela maioria das CPUs.
Na parte inferior da figura, o diagrama de um "True No-Break" ou "UPS", o qual garante o fornecimento de energia a CPU sem a mínima interrupção, além da forma de onda senoidal de uma rede de energia de alta qualidade.
Mas, como anda a qualidade de energia nas grandes cidades?
Vai de mal a pior...
Essa seria a forma de onda ideal da energia a ser entregue nas casas dos consumidores:
Talvez essa forma de onda existiu quando os consumidores de energia, quer residenciais ou industriais utilizavam-se apenas de "cargas lineares", isto é: lâmpadas incandescentes, resistores de aquecimento e motores de indução.
Quando havia problemas de queda de energia de curta duração, os "antigos" serviam-se de um "nobreak" eletromecânico, como no diagrama apresentado abaixo:
A energia cinética armazenada no volante do sistema deveria ser suficiente até que a transferência de energia da rede para o gerador diesel do local se estabelecesse.
Bem, mas como anda a qualidade de energia nos dias de hoje?
Com o avanço da eletrônica, as cargas dos consumidores deixaram de ser "lineares", isto é: deixaram de representar uma carga resistiva pura. Vejamos o caso do "chuveiro elétrico versus chuveiro eletrônico":
Que estrago esse tipo de carga provoca na forma de onda da rede?
Resposta abaixo:
Além de chuveiros eletrônicos, as cargas de lâmpadas LED, controles de velocidade eletrônicos e cargas comutadas fortemente capacitivas provocam sérias distorções na forma de onda da rede. Recentemente, com a adição de energia de fontes alternativas à rede, tais como energia solar e energia eólica, o problema só piorou.
Voltemos aos Short Breaks...
Os Short Breaks supervisionam a qualidade de energia da rede elétrica, pois eles tem um "tempo de decisão" curto. Quando a qualidade de energia piora, alguns algorítmos de decisão falham, de modo que começa o "castanholar" dos relés de transferência, a ponto da CPU decidir-se pelo próprio desligamento.
Moral da História:
Apesar de caros, as UPS são os únicos tipos de fonte de energia alternativa segura nesses tempos bicudos de distorções na rede eletrica.
Referência:
Tipos de Nobreak, Entenda a Diferença entre os da G4 Electric
Conheça os Tipos de Nobreak. A G4 Electric disponibiliza uma breve explicação sobre a topologia disponível no mercado brasileiro, entenda onde aplicar a melhor solução.
www.g4electric.com.br
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