Plataforma conservadora retoma atividades e reacende polêmicas sobre censura
O Rumble está de volta ao Brasil e reacendeu o debate sobre censura nas redes sociais. A plataforma, conhecida por atrair influenciadores de direita, havia saído do país em 2023 após decisões judiciais que exigiam a suspensão de perfis específicos. Agora, sem explicação oficial, o serviço está novamente disponível e já movimenta políticos e influenciadores bolsonaristas.
O CEO do Rumble, Chris Pavlovski, surpreendeu ao anunciar a volta da plataforma, atribuindo a decisão a uma suposta "revogação da censura" no Brasil. Sem qualquer confirmação do governo ou do Judiciário sobre tal mudança, a afirmação gerou dúvidas e discussões.
Entre os primeiros a comemorar o retorno estavam Eduardo Bolsonaro e Allan dos Santos, que rapidamente divulgaram seus conteúdos na plataforma. Santos, que segue foragido nos EUA, aproveitou a novidade para reforçar sua crítica ao STF e incentivar seguidores a migrarem para o Rumble.
A reativação da plataforma coincide com um momento delicado no Brasil. Recentemente, Alexandre de Moraes liberou o acesso de alguns influenciadores às redes sociais, gerando especulações sobre uma possível mudança de postura do Judiciário. Além disso, uma delegação internacional de direitos humanos está no país para avaliar a situação da liberdade de expressão.
O que pode estar por trás do retorno?
- Nova estratégia política? O Rumble tem investidores ligados a Donald Trump e pode estar apostando em um novo contexto global para crescer.
- Teste de resistência? A plataforma pode estar desafiando o STF para medir até onde pode ir sem novas penalizações.
- Recuo judicial? Alguns acreditam que decisões recentes indicam um possível relaxamento na moderação de conteúdo no Brasil.