Uma operação conjunta entre as polícias civil e militar no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro, colocou jornalistas do SBT em situações de extremo risco na manhã desta sexta-feira (24).
Durante a ação, equipes de reportagem foram surpreendidas por tiroteios e precisaram reagir rapidamente para se proteger.
Uma das situações mais tensas foi vivida por profissionais do SBT, que se viram no meio de um intenso fogo cruzado. Cercados por criminosos, eles tiveram que agir com cautela para evitar serem atingidos.
Outro momento preocupante envolveu uma equipe da Record TV, que precisou mudar de local às pressas ao perceber que tiros estavam sendo disparados na direção deles.
A TV Globo também não escapou dos sustos. Uma jornalista da emissora foi surpreendida por um disparo enquanto fazia um link ao vivo, evidenciando os perigos de cobrir ações policiais em áreas de conflito.
Esses episódios reacendem o debate sobre os desafios enfrentados por repórteres em campo, especialmente em zonas dominadas pelo tráfico de drogas. A violência não só coloca em risco os profissionais da imprensa, como também compromete a segurança de moradores locais e das próprias forças policiais.
Principais riscos enfrentados por jornalistas em coberturas de áreas de conflito:
- Exposição ao fogo cruzado: Equipamentos e a presença no local não garantem segurança.
- Intimidação direta: Criminosos podem hostilizar e até atacar propositalmente jornalistas.
- Desafios logísticos: Dificuldades de movimentação em áreas controladas por facções.
- Falta de equipamentos adequados: Nem sempre as equipes possuem coletes à prova de balas ou transporte seguro.
- Impacto psicológico: A constante exposição à violência pode gerar estresse e traumas.
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