Pix sob vigilância: Receita Federal quer fiscalizar transações de Fintechs
O Pix, sistema de pagamento instantâneo que revolucionou as transações no Brasil, pode estar prestes a enfrentar uma nova controvérsia.
O secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, reacendeu o debate sobre a fiscalização das operações realizadas por fintechs, como Nubank, Inter e PicPay.
Durante uma audiência no Senado, Barreirinhas afirmou que a facilidade de abertura de contas em fintechs tem sido explorada para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro.
Ele defendeu a necessidade de discutir a obrigatoriedade de essas empresas reportarem transações à Receita Federal.
Atualmente, não há previsão para a retomada das regras de fiscalização, que foram suspensas em janeiro de 2025 após uma onda de críticas e fake news, como a falsa "taxa do Pix".
No entanto, o secretário destacou que algumas fintechs já compartilham dados voluntariamente com o órgão.
Setores que podem ser impactados pela fiscalização:
- Apostas online;
- Mercado de criptomoedas;
- Contrabando de cigarros;
- Venda irregular de combustíveis.
Para muitos, a fiscalização pode significar burocracia e custos adicionais.
A polêmica promete se arrastar, com resistências tanto políticas quanto sociais. O desafio do governo será equilibrar a necessidade de combater crimes financeiros sem gerar atritos com a população e o mercado.