ESPN aposta em conteúdo de usuários para atrair novo público
A ESPN está prestes a revolucionar seu serviço de streaming ao permitir que usuários publiquem seus próprios conteúdos. A ideia faz parte de uma estratégia para conquistar o público mais jovem, acostumado com plataformas como YouTube e TikTok.
O novo serviço de streaming da ESPN, ainda sem nome oficial, deve ser lançado ainda este ano nos Estados Unidos, com previsão de estreia antes do início da temporada da NFL em setembro. No entanto, a funcionalidade de conteúdo gerado por usuários não estará disponível no lançamento, sendo implementada futuramente.
A decisão reflete uma tendência crescente no setor de mídia. A Disney, controladora da ESPN, já discutiu internamente a possibilidade de incluir esse tipo de conteúdo também no Disney+. O modelo se baseia no sucesso do YouTube, que lidera o mercado de streaming nos EUA, com 11,1% do consumo total de TV, segundo dados da Nielsen.
O preço da assinatura do novo serviço da ESPN deve ficar entre US$ 25 e US$ 30 por mês, oferecendo toda a programação dos canais lineares da ESPN, além de conteúdos exclusivos digitais. A empresa planeja anunciar oficialmente o nome, o preço final e a data exata de lançamento nos próximos meses.
Com a popularidade das redes sociais e a queda no consumo de esportes ao vivo entre os mais jovens, a ESPN tenta se adaptar. A plataforma deve oferecer um espaço para criadores de conteúdo compartilharem análises, reações e até desafios esportivos, algo que pode mudar a forma como os fãs interagem com a marca.
O que esperar do novo streaming da ESPN?
- Acesso a toda a programação linear da ESPN
- Possíveis conteúdos exclusivos e interativos
- Planos a partir de US$ 25 por mês
- Futuro suporte para conteúdo de usuários