Emissora evangélica adota tom discreto sobre falecimento de Francisco
A morte do Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, dominou os noticiários mundiais nesta semana. Mas uma emissora brasileira chamou atenção por tratar o assunto com discrição: a Record.
Enquanto Globo, SBT e Band interromperam programação para cobertura especial, a emissora de Edir Macedo manteve a grade normal.
A estratégia gerou debate sobre o posicionamento da TV ligada à Igreja Universal.
Nos bastidores, a ordem partiu da cúpula da Record. Fontes revelam que o bispo Edir Macedo orientou a equipe a noticiar apenas o factual, sem aprofundamento.
O funeral do pontífice, no sábado (26), deve seguir o mesmo tom.
Diferença Abissal
A Globo, por exemplo, cancelou o Globo Esporte e enviou Cesar Tralli a Roma. Já a Record limitou-se a citar a morte do Papa em seus telejornais, incluindo uma matéria sobre escândalos de abusos na Igreja Católica.
A decisão reflete tensões históricas entre evangélicos e católicos? Especialistas apontam que sim. A Record, alinhada à Universal, evita dar holofote a um símbolo da religião concorrente.
O Que a Record Fez (e Não Fez):





Enquanto o Vaticano prepara um funeral histórico, a Record segue seu caminho. A escolha, porém, não passou despercebida. Nas redes sociais, internautas dividem-se entre críticas e defesas à postura da emissora.