Acervo histórico da MTV segue sem previsão de retorno ao público
O acervo da antiga MTV Brasil ainda existe e está armazenado em um galpão em Cotia, São Paulo. Com mais de 35 mil fitas, o material inclui desde clipes musicais até programas icônicos da emissora. No entanto, questões jurídicas e de licenciamento impedem sua exibição pública.
O legado da MTV Brasil
A MTV Brasil marcou gerações ao longo de sua existência, de 1990 a 2013. Com VJs carismáticos e programas inovadores, a emissora moldou a cultura pop e musical do país. Mas o que aconteceu com todo esse material após a sua desativação?
O destino do acervo
O acervo da MTV Brasil encontra-se armazenado sob os cuidados da Editora Abril em um galpão em Cotia, na região metropolitana de São Paulo. O local abriga também outros materiais históricos, como edições antigas de revistas como Veja, Capricho e Quatro Rodas.
A preservação do material
A coleção conta com aproximadamente 35 mil fitas Betacam contendo clipes, entrevistas, shows e programas históricos da emissora. Samuel, funcionário responsável pelo acervo, e Walter Pascoto, que cuidou voluntariamente do material de 2013 a 2018, desempenharam um papel fundamental na manutenção e organização das fitas.
O desafio da digitalização
Embora o acervo esteja preservado, seu acesso é limitado. O banco de dados "BD" permite localizar conteúdo por nome, programa ou data, mas a reprodução depende de equipamentos específicos. Além disso, as fitas precisam ser digitalizadas para garantir sua longevidade e facilitar a exibição futura.
Questões jurídicas e o futuro do acervo
A Paramount, atual detentora da marca MTV, possui os direitos sobre o conteúdo, tornando sua exibição pública um desafio legal. Questões de licenciamento com gravadoras também dificultam a liberação de materiais históricos. No entanto, especialistas buscam alternativas para disponibilizar esse tesouro audiovisual ao público.
Uma esperança para os fãs?
O desejo de ver os clássicos da MTV Brasil novamente disponíveis é compartilhado por muitos fãs. A digitalização e negociações com os detentores dos direitos podem ser o caminho para que essa história icônica da TV brasileira volte a ser apreciada.